Pular para o conteúdo principal

TRONCO PIONEIROS - ARAÚJO FERREIRA


Por José Aluísio Botelho Eduardo Rocha e
Mauro Cézar da Silva Neiva

Família pioneira no arraial do ouro, provavelmente oriunda de Serro do Frio, norte de Minas. Alcançou seu apogeu na primeira metade do século dezenove.
UM TRONCO
1-Antônio de Araújo Ferreira, falecido em 15/04/1853 aos 92 anos de idade; casado em 1781 com Maria Franco de Oliveira, filha do Sargento mor Manoel José de Oliveira Guimarães e de N, falecida por volta de 1843; moradores no arraial do São Sebastião.

Nota: segundo Olímpio Gonzaga ele viveu 100 anos (sic).
Inventários: 2ª Vara cx. 1856/2ª Vara cx. 1854.
Provisão de casamento datado de 03/02/1781 emitido pelo Cartório eclesiástico da Matriz da Manga, imagem abaixo:
Provisão de casamento - 1781
Filhos:
1-1 Joaquim de Araújo Ferreira, nascido em 1793 e falecido em 12/04/1851; casado com Eufrásia Nogueira Silvares; moradores no arraial de São Sebastião.
Inventário: 2ª Vara cx. 1861.
Batismo: "Aos primeiros de junho de mil setecentos e noventa e tres annos, nesta igreja matriz de Santo Antonio freguesia da Manga, Bispado de Pernambuco, baptizou e pos os santos oleos o reverendo coadjutor José de Pina Vasconcellos a Joaquim, menor, filho legitimo de Antonio de Araújo Ferreira, e de sua mulher Maria Franco de Oliveira ambos naturais desta freguesia, nasceo a oito de abril do mesmo anno, foram padrinhos, o reverendo doutor provisor inelegivel o sargento-mor Manoel José de Oliveira Guimarães. E para constar, mandei fazer este assento que Assignei."
Filhos:
1-1-1 tenente Domingos de Araújo Ferreira, 35 anos; casado com Joaquina Ferreira Braga, falecida em 05/03/1866. Moradores na Fazenda São Sebastião.
Inventário: 2ª Vara cx. 1871.
Filhos:
1-1-1-1 Manoela de Araújo Ferreira, nascida em 1853; casada com Francisco Gonçalves dos Santos;
1-1-1-2 Maria de Araújo Ferreira, nascida em 1855; casada com José ou Augusto Nogueira Silvares;
1-1-1-3 Afonso de Araújo Ferreira, nascido em 1856;
1-1-1-4 Izabel de Araújo Ferreira, falecida em 07/01/1917; casada com Pedro Ferreira de Moura; Moradores na Fazenda São Sebastião;
Partes nas Fazendas Bananal, Carneiro, Jampá, e Olaria.
Inventário: 1ªVara cx. I-27.
Filhos:
1-1-1-4-1 Miguelina Ferreira de Moura, casada com Bento Pereira Mundim;
1-1-1-4-2 José de Araújo Ferreira, 16 anos;
1-1-2 Maria Luíza de Araújo Ferreira; casada com Honório Justiniano Soares de Sousa;
1-1-3 Joaquim de Araújo Ferreira Júnior, com 25 anos em 1847; já falecido no inventário da mãe;
Filho:
1-1-3-1 Máximo de Araújo Ferreira, 25 anos;
1-1-4 Umbelina de Araújo Ferreira, 35 anos;
1-1-5 Francisco de Nogueira Silvares, 30 anos; Casado em 05/04/1853 com Gertrudes Ferreira de Sousa Landim, filha de Marçal de Sousa Landim e de Joaquina Ferreira Braga;
1-1- 6 Maria de Araújo Ferreira, 27 anos; casado com João Rodrigues Cordeiro; moradores no Rio Verde;
1-1-7 José de Araújo Ferreira, casado com Salvina de Sousa Landim;
Filho:
1-1-7-1 Joaquim de Araújo Ferreira, casado com Cândida dos Reis Calçado, filha de Maria Cecilia Pereira de Toledo e de Victor dos Reis Calçado;
Casamento: "Aos cinco de maio de mil oitocentos e noventa em presença das testemunhas tenente José Antonio Dantas Barbosa e Alexandre de Sousa Landim, o Reverendo Padre Manoel de Assumpção Ribeiro, *Servatis servandis, juntou em matrimonio e deu as bençãos nupciais aos contraentes Joaquim de Araújo Ferreira de vinte e quatro anos de idade filho legitimo de José de Araújo Ferreira e Salvina de Sousa Landim com Candida José dos Reis Calçado, filha de Victor dos Reis Calçado e de Maria Cecilia Pereira de Toledo, todos naturais desta freguesia de Santo Antonio da Manga de Paracatu, Bispado de Diamantina. e para constar fez-se este assento que assigno Antonio de Araújo Pereira."
*Servatis servandis – Conservando-se o que deve ser conservado. 
1-1-7-2 Agostinho de Araújo Ferreira; casado com Franklina dos Reis Calçado
Inventário: 2ª Vara cx. 1912.
Casamento: "Aos cinco de maio de mil novecentos e noventa sendo testemunhas Alexandre de Sousa Landim e o Tenente Coronel José Antonio Dantas Barbosa, o Reverendo Padre Manoel de Assumpção... *Servatis Servandis, juntou em matrimonio e deu as bençãos nupciais aos contraentes Agostinho de Araújo Ferreira , De vinte e dois anos, filho legitimo de José de Araújo Ferreira e de Salvina de Sousa Landim com Franklina dos Reis Calçado de dezoito anos de idade, filha legitima de Victor dos Reis Calçado e de Maria Cecilia Pereira de Toledo, todos naturais desta freguesia de Santo Antonio da Manga de Paracatu, Bispado de Diamantina e para constar fiz este assento que assigno Antonio de Araújo Pereira."
*Servatis servandis – Conservando-se o que deve ser conservado. 
Filhos:
1-1-7-1-1 Manoel de Araújo Ferreira, 21 anos;
1-1-7-1-2 Rita de Araújo Ferreira, 19 anos;
1-1-7-1-3 Benedito de Araújo Ferreira, 17 anos;
1-1-7-1-4 Luzia de Araújo Ferreira, 14 anos;
1-1-7-1-5 Isidora de Araújo Ferreira, 11 anos; casa-se em 16/11/1918 com José Manoel Teixeira, Filho de José Manoel Teixeira E de Ana de Melo Monteiro;
1-1-7-1-6 Maria de Araújo Ferreira, 9 anos;
1-1-7-3 Honório de Araújo Ferreira, falecido em 17/08/1915; casado com Joaquina Caldeira Brandt, falecida em 05/11/1931. Moradores Na Fazenda Agostinho. Partes Na Fazenda Ponte queimada e Engenho Velho.
Inventário dele: 1ª Vara cx. I-26.
Inventário dela: 2ª Vara cx. 1933-B.
Casamento: “Aos vinte e nove de setembro de mil oitocentos e noventa e cinco o Reverendissimo Padre Manoel de Assumpção Ribeiro, em altar particular levantado, mediante licença em casa de residencia de Manoel Caldeira Brantes, juntou em matrimonio e deu as bençãos nupciais na forma do ritual romano aos nubentes Honorio de Araújo Ferreira de vinte e dous annos de idade e Joaquina Caldeira Brant de dezessete annos, aquele filho legitimo de José de Araújo Ferreira, falecido e de dona Selvina Joanna de Sousa Landim e esta filha legitima de Manoel Caldeira Brantes e de Deolinda Pinheiro de Moraes: foram paraninphos Victor José dos Reis Calçado e Julião Cardoso de Freitas. Os nubentes são nascidos e baptizados nesta freguesia de Santo Antonio de Paracatu, Bispado de Diamantina. do que para constar mandou fazer este assento que assigno. Padre Manoel de Assumpção Ribeiro."
Filhos:
1-1-7-3-1 Benedita de Araújo Ferreira, casada com João de Sousa Mundim;
1-1-7-3-2 Júlia de Araújo Ferreira, casada com Júlio de Sousa Mundim;
1-1-7-3-3 Manoel de Araújo Ferreira; casa-se em 29/01/1921 com Francisca de Melo Peres, filha de Gregório de Melo Peres e de Maria da Silva Neiva;
1-1-7-3-4 Francisco de Araújo Ferreira, 13 anos;
1-1-7-3-5 Maria de Araújo Ferreira, 9 anos;
1-1-7-3-6 José de Araújo Ferreira, 8 anos;
1-1-7-3-7 Ernestina de Araújo Ferreira, 7 anos;
1-1-7-3-8 Elisa de Araújo Ferreira, 6 anos;
1-1-7-3-9 Luíza, 5 anos;
1-1-7-3-10 Hercílio, 4 anos;
1-1-7-3-11 Celso, 3 anos;
1-1-7-4 Victória de Araújo Ferreira; casa-se em 18/07/1895 com Manoel dos Reis Calçado, Filho de José dos Reis Calçado e de Josefina Dantas Barbosa;
1-1-7-5 Joana de Araújo Ferreira; casa-se em 21/04/1892 com Cecílio dos Reis Calçado, Filho de Victor José dos Reis Calçado e de Maria Cecilia de Toledo;
1-1-8 Marçal de Araújo Ferreira;
1-2 Ana de Araújo Ferreira, casada com Manoel Alves de Assumpção.
Filhos:
1-2-1 Ana Alves de Assumpção, 57 anos; viúva de Desidério Barbosa de Brito;
1-2-2 Francisco Alves de Assumpção, 48 anos, casado;
1-2-3 Felisberta Alves de Assumpção, 46 anos; casada com Domingos de Avelar ou Domingos de Abreu;
1-2-4 José Alves de Assumpção, 44 anos; casado com Benedita Ribeiro dos Santos;
1-2-5 Mariana Alves de Assumpção, 42 anos; casada com Boaventura Ribeiro;
1-2-6 Roberto Alves de Assumpção, 40 anos; casado com Caetana Martins de Melo; falecida em 25/02/1872; partes nas fazendas Mato Grande, Pindaíbas, Taboca, Furado.
Inventário: 2ª Vara cx. 1873.
Filhos:
1-2-6-1 Ignácio Rodrigues de Melo;
1-2-6-2 Bernardo Barbosa de Brito;
1-2-6-3 Aurélio Barbosa de Brito;
1-2-6-4 João Damasceno;
1-2-6-5 Felisbina Rodrigues de Almeida;
1-2-6-6 Ana Rodrigues de Almeida;
1-2-6-7 Ana Alves de Assumpção;
1-2-7 Elias Alves de Assumpção, 38 anos; viúvo de Caetana Carolina.
Filhos:
1-2-7-1 Antônio, 4 anos;
1-2-7-2 Pedro, 2 anos;
1-2-8 Paulino Alves de Assumpção, 36 anos, casado;
1-3 Rita Franco de Oliveira, 57 anos; casou duas vezes: 1.ªvez com Francisco de Paula Ferreira de Barros; filhos descobertos:

1-3-1 Francisco, nascido em 27/09/1813;
1-3-2 José, nascido em 26/09/1817 e batizado em 12/10 do dito ano;
2.ªvez com o Dr. Caetano Rodrigues Horta; filho:
1.3.3 Francisco Alves Rodrigues Horta, nascido em 1840, pouco mais ou menos;
1-4 Joana de Araújo Ferreira, viúva, 53 anos; casada que foi com o Capitão Manoel Rodrigues Barbosa, nascido em 1796 e falecido em 02/02/1845, filho do alferes José Rodrigues Barbosa e de Clara Clisanta Dario. Fazendas Jardim e Taquaril – Ribeira do Rio Preto.
Inventário: 2ª Vara cx. 1845/1846.
Filhos:
1-4-1 Antônio Rodrigues Barbosa;
1-4-2 Bernardo Rodrigues Barbosa, casado com Camila Pinto Brochado, filha de Manoel Pinto Brochado e de Maria Pinheiro da Costa.
Filhos:
1-4-2-1 Cecílio Rodrigues Barbosa, casado com Otília Pimentel Barbosa.
Filho:
1-4-2-1-1 Leão Rodrigues Barbosa, casado com Adalgisa Rodrigues Barbosa.
Filhos:
1-4-2-1-1-1 Celuta;
1-4-2-1-1-2 Rute;
1-4-2-1-1-3 Zilá;
1-4-2-1-1-4 Pedro;
1-4-2-2 Bernardo Rodrigues Barbosa;
1-4-2-3 Camila Rodrigues Barbosa;
1-4-2-4 Clarina Rodrigues Barbosa;
1-4-2-5 Cícero Rodrigues Barbosa, casado com Camila Rodrigues Barbosa;
1-4-2-6 Matilde Rodrigues Barbosa, casada com Domingos Martins Ferreira;
1-4-2-7 Desinha Rodrigues Barbosa, casada com Júlio Martins Ferreira;
1-4-3 Caetano Rodrigues Barbosa; casado com Izidora Martins Ferreira, falecida em 06/10/1853; sem descendentes.
Inventário: 2ª Vara cx. 1855.
Viúva, Izidora Martins Ferreira casou outras duas vezes:
2ªvez com Vicente Ferreira Souto.
Filhos:
A - Francisco Ferreira Souto, casado com Edwiges Ferreira de Sousa.
Filho:
A-1 Manoel, 2 anos;
B – Maria Martins Ferreira, falecida.
Filhos:
B-1 Domingos, 5 anos;
B-2 Lúcio, 2 anos;
3ª Vez com Manoel Francisco, sem descendentes;
1-4-4 Francisca Rodrigues Barbosa;
1-4-5 Cândida Rodrigues Barbosa, casada com Antônio Alves Ribeiro, Filho de Manoel Alves Ribeiro e de Joaquina Romana de Ulhoa;
1-4-6 Joana Rodrigues Barbosa, falecida por volta de 1884; casada com João Alves Ribeiro.
Inventário: 2ª Vara cx. 1884.
Filhos:
1-4-6-1 Eudóxia Alves Ribeiro, casada com Ezequiel Caetano Ribeiro de Vasconcelos;
1-4-6-2 Porfírio Alves Ribeiro, casado com N.
Filhos:
1-4-6-2-1 Ester Alves Ribeiro, nascida em 1878;
1-4-6-2-2 Teobaldo Alves Ribeiro, nascido em 1880;
1-4-6-2-3 Porfíria Alves Ribeiro, nascida em 1884;
1-4-6-3 Maria Alves Ribeiro, casada com Cândido Alves Ribeiro;
1-4-6-4 Carlos Alves Ribeiro, nascido em 1849; casado com Florência Rodrigues Barbosa.
Filha:
1-4-6-4-1 Itaquelina Alves Ribeiro;
1-4-6-5 Cândida Alves Ribeiro, nascida em 1852; casada com Augusto Martins Ferreira, falecido em 24/04/1901.
Filhos:
1-4-6-5-1 Eliza Martins Ferreira; casada com Ursulino Brochado;
1-4-6-5-2 José Martins Ferreira, 27 anos;
1-4-6-5-3 Odorilo Martins Ferreira, 23 anos;
1-4-6-5-4 Júlio Martins Ferreira, 21 anos;
1-4-6-5-5 Sérgio Martins Ferreira, 19 anos;
1-4-6-5-6 Domingos Martins Ferreira, 17 anos;
1-4-6-5-7 Maria José Martins Ferreira, 15 anos;
1-4-6-5-8 João Martins Ferreira, 11 anos;
1-4-6-6 Coronel Maximiano Rodrigues Barbosa, casado com Ana Rodrigues Barbosa, falecida em 17/10/1896.
Inventário: 2ª Vara cx. 1898.
Filhos:
1-4-6-6-1 Tenente Coronel José Rodrigues Barbosa, casado com Leonor;
1-4-6-6-2 Maria Tereza Rodrigues Barbosa, falecida.
Filhos:
1-4-6-6-2-1 Odorila Pimentel Barbosa, casada com Francisco Rodrigues Cordeiro;
1-4-6-6-2-2 Adelaide Pimentel Barbosa;
1-4-6-6-2-3 Adalgisa Pimentel Barbosa;
1-4-6-6-2-4 Genésio Pimentel Barbosa;
1-4-6-6-3 Manoel Rodrigues Barbosa, falecido.
Filha:
1-4-6-6-3-1 Antonieta de Melo Rodrigues Barbosa Neiva, casada com João Crisóstomo da Silva Neiva;
1-4-6-6-4 Cristiano Rodrigues Barbosa;
1-4-6-7 Roberta Rodrigues Barbosa;
1-5 Francisca de Araújo Ferreira, falecida; casada que foi com João Severino Botelho.
Filha:
1-5-1 Benta Severino Botelho, falecida; casada com Justiniano Barreto Muniz dos Santos, filho de Benedita Maria d'Afonseca.
NA DÚVIDA
1.6 Padre Bernardo de Araújo Ferreira, com 46 anos em 1847; sucedeu o padre Joaquim de Melo Franco como Vigário Geral Forâneo de Paracatu em 1842, até a nomeação do Cônego Miguel Arcanjo Torres em 1845.
Fontes:
1 – Inventários referidos no corpo do texto, sob a guarda do Arquivo Público Municipal de Paracatu;
2 – Livros paroquiais da matriz de Santo Antonio de Paracatu.

Comentários

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr

LIVRO DE GENEALOGIA PARACATUENSE

Apresentamos aos nossos leitores, em formato impresso e também no e-book, livro que conta de maneira resumida a história de Paracatu, bem como a genealogia da família Botelho e suas alianças com as principais troncos familiares que lá fincaram raízes, bem como as trajetórias de ascensão social, política e econômica desses grupos familiares hegemônicos. Clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui para visualizar uma prévia do livro.

NETOS DE DONA BEJA - BATISMOS

Por José Aluísio Botelho Disponibilizamos as imagens de assentos de batismos de três netos de Dona Beja, acrescidos dos outros netos, bem como parte da descendência, de acordo com os documentos localizados, filhos de Joana de Deus de São José e do coronel Clementino Martins Borges. Nota: nada se sabe acerca da ascendência de Clementino Martins Borges, embora seu sobrenome é largamente difundido na região do triangulo mineiro e alto paranaíba. Sabe-se que ele faleceu em Estrela do Sul em novembro de 1910 em avançada idade. Alguém tem alguma pista? Batismo de Joana de Deus: "Aos 14 dias domes de Julho de 1838 o Rdo. Pe. José Ferreira Estrella Baptizou solenemente aingnocente Joanna, fa. natural de Anna Jacinta de Sam Jose forão P.P. o coronel João Jose Carneiro de Mendonça e o Alferes Joaquim Ribeiro da Silva epara constar mandei fazer este acento eque assigno. Araxa era supra".  Fonte: Revista O Trem da História, edição 49. Nota: os outros netos de Beja, filhos de Tereza T

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

OS MELO FRANCO

Por José Aluísio Botelho Família de origem portuguesa, cujo fundador no Brasil, João de Melo Franco, que veio para o Brasil aos 30 anos de idade, partindo de Lisboa, onde aprendeu o ofício de Fundidor de cobre, rumo ao Rio de Janeiro; em 1755 já estava no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu. Era natural da freguesia de Nossa Senhora da Purificação, lugar de Bucelas, patriarcado de Lisboa, filho legítimo de José da Costa Franco e de sua mulher Paula Maria de Oliveira. Nasceu a 7 de outubro de 1721, e faleceu em Paracatu em 1796. Casou aí, com Ana de Oliveira Caldeira, natural de Cotia, São Paulo, onde nasceu a 5 de abril de 1739, filha legítima de Antonio de Oliveira Caldeira, nascido a 24 de setembro de 1708 em Santos e de Josefa Nunes da Costa, nascida a 26 de fevereiro de 1722 em Cotia.  Curiosidade: segundo Afonso Arinos de Melo Franco, João de Melo Franco ditou seu testamento ao seu escravo Serafim de Melo Franco, que o redigiu. Abaixo o assento de batism