Pular para o conteúdo principal

SÉRIE - PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 8: OS BATISTA FRANCO


José Aluísio Botelho                 
Eduardo Rocha 
Mauro César da Silva Neiva

Família originada no norte de Minas Gerais.
Um pouco de história: em 1729, o governador da Bahia foi comunicado
oficialmente da existência de diamantes naquela região, juridicamente vinculada à capitania de Minas Gerais, entretanto, subordinada Bahia nos
planos administrativo, militar e eclesiástico; foi então criado o chamado Distrito Diamantino, com sede no Tejuco (Diamantina), mas, vinculado à Vila do Príncipe, com o objetivo de maior controle sobre o contrabando do mineral. Mais ao norte surgiu o arraial de Minas Novas do Fanado, rico em ouro e diamantes, e em seu redor outras povoações foram surgindo, entre elas, o distrito de Santo Antonio de Itacambira, com ricas jazidas da cobiçada pedra preciosa. Essa região se tornou um enclave do distrito diamantino, porém subordinada a comarca de Jacobina, no sul da Bahia.
 Foi em Itacambira, que se fixou o Sargento mor Manoel Batista Franco e sua mulher Maria da Conceição Nunes, cuja nacionalidade e naturalidade não foram esclarecidas. Lá, geraram e criaram os filhos. Três deles, na segunda metade do século dezoito, tomaram uma das rotas das províncias minerais, o caminho para Goiás. As margens do dele, detiveram no Arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, e lá se fixaram definitivamente. Casaram, tiveram filhos e deixaram numerosa descendência, sendo que muitos deles alcançaram projeção social e política, fora de sua aldeia.  
Filhos:
1 – José Batista Franco, adiante;
2 – Tereza de Jesus, sem mais notícias;
3 – Aleixo Batista franco ou de Oliveira, batizado em 26/04/1755 em Itacambira;
4 – Manoel Batista Franco, adiante;
5 - Francisco Batista Franco, adiante;
6 - Antonio Batista Franco ou de Oliveira, batizado em 01/03/1762;
7 - Luisa Nicácia de Oliveira, casada em 31/01/1786 em Itacambira, com o português Custódio Batista de Gouveia;
8 – Vicente Batista Franco ou de Oliveira, sem mais notícias;
1- José Batista Franco, capitão do distrito da Ribeira do Januário, nascido por volta de 1746 (em um documento de 1786, ele declara a idade de 40 anos) em Itacambira, veio para o arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, no início da década de 1770, aonde fixou sua morada. Casou com Caetana Maria Roquete, filha de Pedro Antonio Roquete, já falecido em 1767, e de Caetana Maria da Silva, que ainda vivia em 1794. Proprietários rurais no distrito de Alegres, atual João Pinheiro. O capitão José Batista Franco faleceu em meados do ano de 1818; Dona Caetana Maria Roquete faleceu em 1846, quando foi inventariada.
Filhos:
1.1-Tenente José Batista Franco Júnior, batizado em 04/11/1775; casado entre 1806/1807* com Mariana Antônia da Cunha Fróes, filha do guarda- mor Manoel José da Cunha, natural da Vila de Viana e de Helena Rodrigues Fróes, sobrinha do descobridor das Minas do Arraial do Ouro; *Processo de justificação de casamento emitido em favor da viúva, matriz de Santo Antônio da Manga, Paracatu - livro de casamentos, 1841;
Batismo - José Batista Franco

 Filhos descobertos:
 1.1.1 - Francisco Batista Roquete Franco, nascido e batizado em 1810;
1.1.2 - capitão Esperidião Batista Roquete Fróes, falecido em 1871, em Santo Antônio do Presídio, à época Província de Goiás; filho descoberto: Américo Batista Roquete Fróes;
1.2 – Guarda-mor Júlio Antonio Roquete Franco, falecido em 1839; foi casado com Clara Soares de Siqueira; último guarda-mor das Minas do Paracatu, nomeado em 1816.
Filhos:
1.2.1- Joaquim Antonio Roquete Franco, nascido em 1803; foi casado com Francisca Pimentel Barbosa, nascida em 1810, filha do Comendador Joaquim Pimentel Barbosa e de sua primeira esposa Josefa Soares de Sousa;
Filhos:
1.2.1.1 – Josefa Roquete Franco, casada com seu tio Dr. Joaquim Pedro de Melo; senhores da fazenda do Mota; sem descendência;
1.2.1.2 – Alzira Roquete Franco, casada com seu tio Augusto Pimentel Barbosa;
1.2.2- Ana Maria Roquete Franco, nascida em 1806, casada com seu primo Antonio Baltazar Batista Franco;
1.2.3- Francisca Roquete Franco, nascida em 1808, casada com seu primo Honório Batista Franco, filho do coronel Manoel Batista Franco e de Margarida da Silva de Jesus;
1.2.4 – José Batista Roquete Franco, nascido em 1810, solteiro;
1.2.5 - Na dúvida, João Batista Roquete Franco, nascido em 1811 e falecido em 13/01/1882; casado com Maria Pimentel Barbosa, filha do capitão Domingos José Pimentel Barbosa e de Mariana Bárbara de Moura;
1.2.6 – Francisco Batista Roquete Franco, nascido em 03/03/1817; casou no arraial de Santana da Barra do Rio das Velhas (Indianópolis) em 25/02/1854 com Jacinta Ursulina de Toledo Fróes;
1.2.7- Coronel Justino Batista Roquete Franco, nascido em 1818; casado em 1849 com Mariana Pimentel de Ulhoa, nascida em 1919, viúva que ficou de Francisco de Melo Franco Bueno, filha legítima de Antonio Constantino Lopes de Ulhoa e de Ana Pimentel Barbosa; filhos:
1.2.7.1 Justino Roquete Franco, falecido em 1948;
1.2.7.2 Afonso Roquete Franco, artista plástico;
1.2.7.3 Eduardo Roquete Franco, fazendeiro;
1.2.7.4 Renato Roquete Franco;
1.2.8 – José Antonio Roquete Franco, nascido em 1821, sem mais notícias;
1.3 – Coronel Eduardo Antonio Roquete Franco, homem de governança da vila de Paracatu do Príncipe; casado com Maria Pimentel Barbosa, nascida em 1808, filha do comendador Joaquim Pimentel Barbosa e de sua primeira esposa Josefa Soares de Sousa; senhores da fazenda “Engenho Velho”. Já era falecido em 1844 (CMP*).
Filhos:
1.3.1 – Eduardo Antonio Roquete Franco, casado com sua prima Francisca Batista Franco, filha de Thomaz Batista Franco e Inês Martins Ferreira;
1.3.2 – João Jaques Roquete Franco, casado com sua tia Flávia Augusta Pimentel Barbosa, filha do comendador Joaquim Pimentel Barbosa e de sua terceira mulher Ana Maria de Melo Franco; filhos:
1.3.2.1 - Carolina Roquete Franco, nascida em 03/09/1849;
1.3.3 – Melchior Roquete Franco;
1.3.4 – José Roquete Franco;
1.3.5 – Flávia Roquete Franco;
1.3.6 – Augusto Roquete Franco;
1.4 – Flávia Domitila Roquete Franco, falecida solteira;
1.5- Victória Maria Roquete Franco, nascida em 1783; foi casada com o capitão Manoel Carneiro de Mendonça, nascido em 1783, filho legítimo de Bento Carneiro de Mendonça e de Úrsula Ferreira da Cunha, estes naturais da vila de São José Del Rei, atual Tiradentes.
Filhos:
1.5.1- Josefa Emília Carneiro de Mendonça, casada em 05/08/1834, dispensados do segundo grau de consanguinidade, com seu primo José de Resende Costa, nascido ca. 1805, filho legítimo de Antonio da Costa Pereira e de Ana Luísa de Jesus Carneiro de Mendonça; para saber mais, ver “Os Resende Costa”, neste blog;
1.5.2- João Batista Carneiro de Mendonça, nascido em 1818; casado com Maria das Mercês Camargo; foi chefe do Tesouro Nacional e do Tesouro Provincial de Goiás; deputado provincial em Goiás; cavaleiro das ordens imperiais de Cristo e da Rosa; falecido em 31/05/1887 em Goiás Velho; filhos:
1.5.2.1 Vitória Carneiro de Mendonça, casada com seu primo Melchior Carneiro de Mendonça, filho do coronel Francisco de Paula Carneiro de Mendonça;
1.5.2.2 Antônia Domitila Carneiro de Mendonça;
1.5.2.3 Geraldina Carneiro de Mendonça, casada com o ajudante de Ordens Felipe José Correia de Melo;
1.5.2.4 Arthur Carneiro de Mendonça;
1.5.3- Major Francisco Carneiro de Mendonça, nascido em 1815; casado com Augusta Emília Carneiro de Mendonça, filha do coronel José Carneiro de Mendonça Franco e de Matilde Pacheco de Carvalho; filho descoberto:
1.5.3.1 - José, nascido em 25/04/1856;
1.5.4 - Coronel José Carneiro de Mendonça Franco, nascido em 1809; casado em 24/08/1834, com sua prima Matilde Pacheco de Carvalho.
Filhos:
1.5.4.1- Augusta Emília Carneiro de Mendonça, nascida em 1836; casada com seu tio Major Francisco Carneiro de Mendonça;
1.5.4.2 – Josefina Carneiro de Mendonça, nascida em 1839; falecida solteira;
1.5.4.3- Amália Guilhermina Carneiro de Mendonça, nascida em 1840; casada com o comendador Bernardino de Faria Pereira, nascido em 1833 na Vila de São Vicente Ferrer de Formiga; com descendência;
1.5.4.4 – Leopoldina Carneiro de Mendonça, nascida em 1850; casada com Manoel de Paula Roquete Franco;
1.5.4.5 – Gustavo Carneiro de Mendonça, nascido em 1851; casado com Januária Gonçalves dos Santos Ulhoa, filha do coronel Manoel Gonçalves dos Santos e de Francisca Pimentel de Ulhoa;
1.5.4.6 – José Carneiro de Mendonça, nascido em 27/04/1856;
1.5.5 - Carlos José Carneiro de Mendonça, nascido por volta de 1805, tronco dos Carneiro de Mendonça de Luziânia, Goiás; foi casado 1.ªvez com sua parente Josefa Batista Franco;  filhos descobertos:
1.5.5.1 Tristão Carneiro de Mendonça, nascido em 1828 em Paracatu falecido em 02/08/1890 em Entre - Rios (Ipameri); médico e padre, ordenado em fevereiro de 1851 em Goiás Velho, teve uma vida agitada e perigosa sempre em litígio com a cúpula da igreja goiana; abjurou a fé católica sendo desprovido das ordens sacras em 1887; por ocasião de sua morte, após a extrema unção, voltou atrás em suas convicções, dizendo em suas últimas palavras pertencer à religião católica apostólica romana; deixou três filhos naturais;
Livro de ordens

"Tristão José Carneiro de Mendonça, nascido e batizado na Cidade de Piracatu Bispado de Pernambuco compatriotado neste Bispado [de Goiás], filho legº de Carlos José Carneiro e Josefa Batista Franca.
Tomou 1ª Tonsura e os 4 graos de Ordens Menores aos 9 de Fevereiro de 1851 conferidas pelo Ex.m R.m Dom Francisco Ferreira de Azevedo [rasurado].
No dia 16 de Fever.o de 1851 recebeu Ordens de Subdiácono.
No dia 23 de Fevereiro recebeu Ord.s de Diácono.
No dia 24 tomou ordens de Presbítero."
(Imagem e texto gentilmente cedidos pelo padre Murah Peixoto Vaz, Ipameri, Goiás). 
1.5.5.2 Herculano José Carneiro de Mendonça, professor, político e fazendeiro, falecido em 04/11/1900 aos 70 anos em Jataí, Goiás; deixou descendência;
1.5.5.3 Adelaide Augusta Carneiro de Mendonça (no estado de casada, Rocha Lima), nascida em Paracatu aos 09/01/1845 e falecida em 05/12/1930 na cidade de Goiás Velho; foi casada com o cearense Franklin da Rocha Lima, falecido em Goiás Velho em 1900; filhos:
1.5.5.3.1 Antônia da Rocha Lima, casada em 26/07/1881 com José Santana Xavier de Barros;
1.5.5.3.2 coronel João da Rocha Lima;
1.5.5.3.3 coronel Miguel da Rocha Lima, nascido em 1868; empresário e político, foi presidente de Goiás três vezes entre 1905 e1925; senador entre 1926 e 1930; faleceu em 1935; com descendência;
1.5.5.3.4 Josefa da Rocha Lima;
1.5.5.3.5 Joaquim da Rocha Lima, coronel;
1.5.5.3.6 Maria da Rocha Lima;
1.5.5.4 Adrião (Adriano) Carneiro de Mendonça, falecido em 25/01/1903 em Passos, MG.

O major Carlos José Carneiro de Mendonça casou (?) 2.ª vez com Carlota de Mendonça Roriz, e teve os filhos descobertos:
1.5.5.5 Coronel Antônio Carneiro de Mendonça Roriz, nascido em 1849 e falecido em Luziânia em 24/03/1914; casou duas vezes: 1.ª vez com a professora Escolástica Benedita Soares de Camargo, de Jaraguá; 2.ª vez com Henriqueta Deolinda Meireles.
Filhos descobertos do primeiro leito:
1.5.5.5.1 Isaura Carneiro de Mendonça;
1.5.5.5.2 Ladislau Carneiro de Mendonça;
1.5.5.5.3 Sebastião Carneiro de Mendonça;
1.5.5.5.4 Maria da Conceição de Mendonça;
1.5.5.5.5 Olívia Carneiro de Mendonça;
1.5.5.5.6 José Carneiro Sobrinho;
1.5.5.5.7 Carlota Carneiro de Mendonça:
1.5.5.5.8 Escolástica Benedita Carneiro, nascida em 01/04/1904; foi casada com o historiador de Luziânia, Gelmires Reis;
Filhos do segundo leito:
1.5.5.5.9 Astrogilda Carneiro de Mendonça;
1.5.5.5.10 Irani Carneiro de Mendonça;
1.5.6 – Maria Carolina Carneiro de Mendonça, casada com seu primo coronel Francisco de Paula Carneiro de Mendonça, falecido em 16/06/1881 aos 67 anos (1814);
1.6 – Josefa Maria Batista Roquete Franco, nascida em 1778 e falecida em 1855 em Petrópolis; casada com o coronel e comendador João José Carneiro de Mendonça, nascido em 1786 e falecido em 1853 em Petrópolis.
Filhos:
1.6.1- Dr. João Carneiro de Mendonça Franco, nascido em 1806; bacharel em direito formado na Faculdade do Largo de São Francisco em 1834; foi candidato à deputado provincial mineiro na quarta e quinta legislaturas, não sendo eleito; nomeado juiz municipal de Paracatu, Minas Gerais,, Cavalcante e Santa Cruz em Goiás, em épocas diversas, renunciou aos cargos; por despacho de 02/12/1840 foi-lhe outorgada a comenda de Cavaleiro da Ordem de Cristo; acusado do assassínio do fazendeiro Manoel Fernandes de Sampaio em 1836, foi absolvido em julgamento fraudulento; faleceu em 18/11/1841 em Araxá;
1.6.2- Ana Luísa Carneiro de Mendonça, nascida em 1809 e falecida no Rio de Janeiro em 1873; casada com Antonio Paulino Limpo de Abreu, natural de Lisboa; Visconde de Abaeté com grandeza; foi ouvidor em Paracatu no período entre 1823 e 1826; um dos mais destacados políticos do segundo reinado do Império. Sua esposa Ana Luísa recebeu o título nobiliárquico por via do casamento, tornando-se Viscondessa de Abaeté, com honras de grandeza em 1854; deixou numerosa descendência;
1.6.3 – Mariana Carneiro de Mendonça, nascida em 1810; casada com o coronel Antonio de Abreu Castelo Branco, nascido em 1809, filho do capitão Inácio Álvares da Silva Campos e de Beatriz Ferreira da Cunha; com descendência;
1.6.4 - Coronel Francisco de Paula Carneiro de Mendonça, rico homem da Paracatu do seu tempo, nascido em 1813 e falecido em 16/06/1881; foi casado com sua prima Maria Carolina Carneiro de Mendonça; filhos: 
1.6.4.1 - João, nascido em 10/02/1848; coronel João Carneiro de Mendonça. Casado com sua parenta Mariana de Abreu Castelo Branco, radicados em São Paulo, capital; faleceu em Paracatu em 03 de fevereiro de 1922, quanto visitava parentes, aos 75 anos de idade; filhos:

1.6.4.1.1 Dr. Melchior Carneiro de Mendonça, casado com Benedita Carneiro de Mendonça;
1.6.4.1.2 - Dr. Antonio de Abreu Carneiro de Mendonça, dentista em São Paulo;
1.6.4.1.3 - Clóvis Carneiro de Mendonça, casado com Juanita Carneiro de Mendonça;
1.6.4.1.4 - João Carneiro de Mendonça Júnior, casado com Dora Ferreira Carneiro de Mendonça;
1.6.4.1.5 - Almir Carneiro de Mendonça;
1.6.4.1.6 - Mariana Carneiro de Mendonça;
1.6.4.1.7 - Ester Carneiro de Mendonça, casada com Aristides de Oliveira;
1.6.4.1.8 - Lídia Carneiro de Mendonça, casada em São Paulo em 29 de julho1921, com Antonio Adjuto Pinheiro, de Paracatu, filho de Antonio Pinheiro e de Gabriela Garcia Adjuto; viveram em Paracatu;
1.6.4.1.9 - Francisco de Paula Carneiro de Mendonça, casado com Armínia Carneiro de Mendonça; foi assassinado em Monte Aprazível, São Paulo em 28 de abril de 1923; não deixou filhos;
1.6.4.2 Júlia Carneiro de Mendonça, falecida em 26/12/1917 na capital paulista aos 73 anos de idade (1844); foi casada com o capitão Jerônimo de Faria Leite; com descendência;     
1.6.4.3 - Josefa, gêmea de João, nascida em 10/02/1848;
1.6.4.4 Melchior Carneiro de Mendonça, nascido em maio de 1850; casado com sua parenta Vitória Carneiro de Mendonça; viveu em Goiás Velho, onde foi eleito deputado provincial em 1876; faleceu na então capital de Goiás em 1886; deixou descendência;
1.6.5 – Maria Carneiro de Mendonça, nascida em 13/02/1813 e batizada em 10/04/1813, sem mais notícias, provavelmente falecida na infância;
1.6.6 - Eduardo Roquete Carneiro de Mendonça, nascido em 21/01/1816 e batizado em 28/02/1816; radicado em São Paulo, onde se tornou um dos barões do café, e amealhou considerável fortuna; casou com Gabriela Diniz Junqueira, com descendência;                                                                                 
Batismo

1.6.7 – Manoel Carneiro de Mendonça Franco Sobrinho, casado com Francisca Rodrigues de Oliveira, filha de Luiz Rodrigues de Oliveira e de Ana Alexandrina de Melo Franco; filha descoberta: 
1.6.7.1 - Ana Carneiro de Mendonça, nascida em 07/04/1853;
1.6.8 - Joaquim Carneiro de Mendonça Franco; casado com Maria Augusta Rodrigues Loures, nascida em 1830; com descendência;
1.6.9 - Antonio Carneiro de Mendonça, solteiro;
1.6.10 - Caetana Maria Roquete Carneiro de Mendonça, nascida em Paracatu em 1818; Aos 06/07/1840 na Matriz de São Domingos de Araxá, pelas quatro horas da tarde, casou com José Antonio Pestana de Aguiar, natural da cidade de Funchal, ilha da Madeira, de 33 anos, filho legítimo de Antônio Pestana de Aguiar e de Ana Joaquina Rosa; com descendência;
1.6.11 - Júlia Carolina Carneiro de Mendonça, casada com Pedro Maia da Costa;
1.6.12 - Melchior Carneiro de Mendonça, falecido em Paris, França em 19/04/1875; casado com Laureana Emília Pinto Peixoto; 
Sobre os Carneiro de Mendonça:
Importante família mineira, com ramificações no decorrer do século dezenove, para os estados de Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro.
Originada com o casamento de Bento Carneiro de Mendonça e Úrsula Maria da Cunha Ferreira, ele, filho de Manoel Carneiro Figueira e de Escolástica Maria do Espírito Santo (família Amaro de Mendonça Coelho - projeto compartilhar), todos naturais da vila de São José, atual Tiradentes; ela, nascida na freguesia de São José do Rio das Mortes, atual Rezende Costa, filha de Caetano da Cunha Ferreira e de Rosa Maria da Conceição. Acreditamos, em tese, que o casamento se deu na freguesia e capela de São Francisco de Paula, termo da vila de Tamanduá, atual Itapecerica, onde o casal foi morador, juntamente com os Cunha Ferreira, bem como de membros dos Carneiro, como, por exemplo, o capitão Gonçalo Carneiro Figueira e sua mulher Felícia da Fonseca Cunha, moradores em Santana do Jacaré, onde exercia o posto capitão comandante. Também reforça a tese, os batizados dos filhos do casal em São Francisco de Paula a partir de 1782.
Outra evidência é o batistério de Terêncio, filho mais velho de Inácio Carneiro de Mendonça, o primogênito de Bento e Úrsula, batizado na matriz de São Bento do Tamanduá em 1807. De fato, Ignácio Carneiro de Mendonça consta da lista nominativa da freguesia do Rosário da vila, juntamente com seu sogro Gabriel Gonçalves Montijo, no censo realizado em 1808.
 A presença da família na região se deu, pelo menos, até o ano de 1810, quando, iniciou-se o grande fluxo migratório em direção ao denominado sertão da Farinha Podre. É importante salientar que Oliveira e Itapecerica, incluindo a freguesia de São Francisco de Paula, que pertenceu aos dois termos em diferentes épocas, estavam inseridas na região hoje denominada Campo das Vertentes, responsável pelo maior contingente migratório rumo centro oeste de Minas Gerais nas primeiras décadas do século dezenove.
Por fim, o casal Carneiro de Mendonça se fixou com os filhos, no julgado de São Domingos do Araxá. Dali, seus descendentes se espalharam por todo o triângulo mineiro, noroeste de Minas - Paracatu, bem como para outros estados já citados acima.
Além dos coronéis João José e Manoel, o casal teve os demais filhos:
1 Ignácio Carneiro de Mendonça, o primogênito; casou com Mariana Eufrásia de Jesus, batizada em 10/03/1788 em Tiradentes, filha de Gabriel Gonçalves Montijo, natural de Prados, MG, e de Maria Joaquina da Silveira; neta paterna de Antônio Gonçalves Montijo e de Maria de Jesus; neta materna de Bernardo Homem da Silveira, natural da ilha do Pico, Açores, e de Mariana Francisca Belém, natural da freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Vila Porto, ilha de Santa Maria, Açores, filha de José de Andrade Braga e de Maria da Conceição, também naturais dali; filhos batizados na vila de São Bento do Tamanduá, q.d:
1.1 Terêncio José Carneiro de Mendonça, batizado em 1807;
Batismo de Terêncio
1.2 Antônio, batizado em 28/04/1809;Antônio José Carneiro;
Batismo Antônio
1.3 Maria Delfina, batizada em 1811;
Batismo de Maria de
Delfina
1.4 Jacinta Eufrásia, batizada em 09/02/1813;
Batismo Jacinta
1.5 Gabriel Carneiro de Mendonça, batizado em 24/06/1814 (ou Gabriel Gonçalves Montijo, com 17 anos em 1831);
Batismo de Gabriel

1.6 Ana, não é citada no censo;
1.7 João Pedro, com 11 anos no censo de 1831; João Pedro Carneiro de Mendonça casou com Romana Rosa da Encarnação e tiveram filhos, dentre eles descobrimos:
1.6.1 Valeriano Carneiro de Mendonça, natural e batizado em Santa Juliana, MG;
1.8 Francisca, com 5 anos no censo de 1831;
1.9 Maria Lívia, com 4 anos no censo de 1831; Maria Lívia da Santíssima Trindade, casada com Antônio José Ferreira da Silva, com descendência. O casal viveu na fazenda denominada Sumidor das Vazantes, atual município de Vazante, MG; Maria Lívia faleceu aos 53 anos de idade em 07/11/1879;
Nota: censo nominativo de São Pedro de Alcântara (Ibiá, MG).
2 Maria Luíza de Jesus, casada com Antonio da Costa Pereira, tronco dos Rezende Costa de Paracatu - queira ver neste blog;
3 Bento Carneiro de Mendonça, com descendência em Araxá;
4 Mariana Teodora da Cunha Carneiro de Mendonça, casada com o alferes Tomás Pinto Ribeiro, pais de:
4.1 Ana Tomásia Carneiro de Mendonça; foi casada com Justino Batista Franco, filho do coronel Manoel Batista Franco e de Margarida Maria de Jesus (Martins Ferreira); descendência em 4.5, abaixo;
4.2 Vitória Tomásia Carneiro de Mendonça, casada com Francisco de Paula Barreto, pais de, dentre outros:
4.2.1 Olivério de Paula Barreto, casado com Escolástica Cândida de Araújo, pais de, dentre outros:
4.2.1.1 Aníbal de Paula Barreto, casado com Afonsina de Sá e Carvalho, pais de, dentre outros:
4.2.1.1.1 Calmon Barreto de Sá e Carvalho, Calmon Barreto, o grande artista plástico e escultor de Araxá, que ultrapassou sua aldeia e se tornou universal; o artista é homenageado pelo poder público da sua cidade natal, dando seu nome à Fundação Cultural da cidade - Fundação Cultural Calmon Barreto;
5 José Carneiro de Mendonça, com descendência em Araxá.
Nas imagens abaixo, constata-se a presença do casal na região, conhecida à época como picada de Nossa Senhora de Oliveira:                                                              
   Batismo de José Carneiro de Mendonça
                                                    
Batismo escrava Rita

1.7 – Pedro Antônio Roquete Franco, casado com Maria Antônia de Melo Franco, filha de Manoel da Costa Cardoso e de Bárbara de Melo Franco.
Filho:
1.7.1- Coronel Pedro Antônio Roquete Franco, nascido em 18/7/1819 e falecido em 01/03/1882 aos 63 anos de idade; foi casado com Ana de Melo Albuquerque, filha de Joaquim de Melo Albuquerque e de Manoela Pacheco de Carvalho.
Filhos:
1.7.1.1 – Capitão Eneias Antônio Roquete Franco, nascido em 1859; casado com Isaura de Campos Cordeiro Valadares, filha de Adrião Cordeiro de Campos Valadares e de Francelina de Resende Costa.
Filhos:
1.7.1.1.1 – Silvio Roquete Valadares, casado com Hermínia da Silva Neiva, com descendência;
1.7.1.1.2 – Ascânio Roquete Valadares, casado com Júlia da Silva Neiva.
Filhos:
1.7.1.1.2.1 – Diva Roquete;
1.7.1.1.2.2 – Dulce Roquete;
1.7.1.1.2.3 – Mirtes Roquete;
1.7.1.1.2.4 – Conceição Roquete;
1.7.1.1.3 – Pedro Valadares Roquete;
1.7.1.1.4 – José Valadares Roquete;
1.7.1.1.5 – Tito Valadares Roquete;
1.7.1.1.6 – Inah Valadares Roquete;
1.7.1.2 - Trajano Roquete Franco, nascido em 1858 e falecido em 1891; casado com Julieta Loureiro Gomes, falecida em 1935;
Filhos:
1.7.1.2.1 – Elvira Loureiro Roquete, nascida em 1887 e falecida solteira em Belo Horizonte em 18/05/1975;
1.7.1.2.2 – Julieta Loureiro Roquete, nascida em 1889, e falecida solteira em Belo Horizonte em 17/05/1973;
1.7.1.2.3 – Santos Roquete Franco, nascido em 1891 e falecido em 20/09/1947 em Belo Horizonte; casado com Júlia Adjuto Pinheiro, nascida em 1900 e falecida em 05/09/1977 em Belo Horizonte;
1.7.1.3 – Lavínia Roquete Franco, nascida em 1864; casada com Francisco Antônio Roquete;
1.7.1.4 – Manoelita Roquete Franco, falecida em 1932 em Belo Horizonte; casou em 23/11/1892 com o Dr. Tito Fulgêncio Alves Pereira, notável jurisconsulto mineiro, natural de Minas Novas, onde nasceu em 1862, filho do Dr. Manoel Fulgêncio Alves Pereira, deputado por 12 legislaturas subsequentes, professor de Latim e francês, advogado e promotor público, e de Emília da Cunha Fulgêncio; instalou a comarca de Carmo da Bagagem (Monte Carmelo), onde foi juiz de direito por 4 anos (1892 - 1896); Desembargador e professor, para muitos foi o sucessor de Rui Barbosa; faleceu em 22/11/1944 em Belo Horizonte; filhos:
1.7.1.4.1 - João Fulgêncio Roquete;
1.7.1.4.2 - Pedro Fulgêncio Roquete;
1.7.1.4.3 - Dr. Manoel Fulgêncio Neto;
1.7.1.4.4 - Marieta Fulgêncio Roquete;
1.7.1.4.5 - Dolores Fulgêncio Roquete;
1.7.4.1.6 - Dr. Tito Fulgêncio Filho;
1.7.4.1.7 - Maria José Fulgêncio Roquete de Abreu;
1.7.4.1.7 - Geraldo Fulgêncio Roquete, falecido solteiro aos 17 anos em 06/01/1931;
1.7.1.5 - Lafaiete Roquete Franco, comerciante em Ipameri e Araguari; foi casado com Cecília Costa Roquete, pais de:
1..7.1.5.1 Lafaiete, nascido em 21/07/1911 e batizado em 26/11/1912, Araguari, Minas Gerais;
1.7.1.6 - Pedro Antônio Roquete Franco, comerciante em Araguari, Minas Gerais; casou com Benedita (Benny) Des Genettes da Trindade, filha de Manoel Lino da Trindade e de Emelina ou Ermelina Des Genettes, esta neta do famoso médico francês Henrique Raimundo Des Genetes;
1.8 – Francisca Inocência Roquete Franco; casada em 1816 com o comendador Joaquim Pimentel Barbosa, viúvo de sua primeira mulher Josefa Maria Soares de Sousa.
Filhos:
1.8.1 -- Capitão Joaquim Pimentel Barbosa, nascido em 1817 e falecido em 1884; casado com Ana de Sousa Machado, sem filhos; com Maria Benedita da Costa, deixou filhos naturais; ver Pimentel Barbosa - Um Tronco;
1.8.2 – Comendador Bernardo Belo Pimentel Barbosa, nascido em 1818; casado em 03/01/1846 com Carolina Cândida de Oliveira; filhos:
1.8.2.1 - Coronel Leopoldo Belo Pimentel Barbosa, nascido em 11/09/1847 em Paracatu;
1.8.2.2 -Adolfo Belo Pimentel Barbosa, nascido em 1849 em São João Del Rei, e falecido em 1857;
1.8.2.3 - Coronel João Crisóstomo Pimentel Barbosa, nascido em 15/04/1851 em São João Del Rei;
1.8.2.4 -José Thomaz Pimentel Barbosa Sobrinho, nascido em São João Del Rei;
1.8.3 - José Thomaz Pimentel Barbosa, nascido em 1820; deixou descendência em Estrela do Sul;
1.8.4 – Coronel Augusto Herculano Pimentel Barbosa, nascido em 1823 e falecido em 1907;  casado em 23/04/1846 com Alzira Roquete Franco; filhos:
1.8.4.1 - Ambrosina e Gabriela Pimentel Barbosa, gêmeas, nascidas em 08/07/1848; sem mais notícias;
1.8.4.2 - Eduardo Augusto Pimentel Barbosa, nascido em 07/10/1850 e falecido em 1904 no Rio de Janeiro, foi professor secundário, deputado estadual mineiro e deputado federal, quando foi presidente da Câmara dos Deputados;
1.8.4.3 - Amélia Pimentel Barbosa, sem mais notícias;
1.8.4.4 - Augusta Pimentel Barbosa, casado com Fernando Gonçalves de Ulhoa; 
1.8.4.5 - Joaquim Pimentel Barbosa, nascido em 24/01/1853, sem mais notícias;
1.9 – Maria Basília Roquete Franco, casada com o capitão Manoel Pacheco de Carvalho, nascido em 1783.
 Filhos:
1.9.1- Antonio Jacinto de Carvalho, nascido em 1810; viveu nos Alegres;
1.9.2 – Fernando Pacheco Franco, nascido em 1812; casado com Cândida de Paula Teixeira, filha do coronel Francisco de Paula Teixeira, senhor da sesmaria do Curral do Fogo;
1.9.3 – Manoela Pacheco de Carvalho, nascida em 1815 e falecida em 24/12/1879; casada com Joaquim de Melo Franco Albuquerque, falecido aos 71 anos em 14/11/1880; senhores da fazenda “Córrego Rico”.
Filhos:
1.9.3.1 – Manoel Ramiro de Melo Albuquerque, nascido em 14/09/1845;
1.9.3.2 – Ana de Melo Albuquerque;
1.9.3.3 – Rosária de Melo Albuquerque;
1.9.3.4 – Elvira de Melo Albuquerque;
1.9.3.5 – Matilde de Melo Albuquerque, falecida em Araguari aos 24/04/1909; foi casada com o capitão Nelson Dario Pimentel Barbosa;
1.9.3.6 – Maria de Melo Albuquerque;
1.9.4 – Matilde Pacheco de Carvalho, nascida em 1817; casada em 1834, com o coronel José Carneiro de Mendonça;
1.9.5 – Francisco Pacheco de Carvalho, nascido em 1818 e falecido em 20/12/1881; casado com Carolina Francisca Roquete Franco; nota: em seu necrológio, é referido como solteiro;
1.9.6 – Tereza Pacheco Franco, sem mais notícias;
1.9.7 – Mariana Pacheco Franco, sem mais notícias;
Nota: o Capitão José Batista Franco, em Itacambira, com Germana Ferreira de Magalhães, teve uma filha natural - Francisca Ferreira Franco.
_______________________xxxxxx__________________________
 
4 - Coronel Manoel Batista Franco, batizado em Itacambira, norte de Minas Gerais, aos 17/01/1758; passou para o arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu, na década de 1780; casado em 1786, com Margarida da Silva de Jesus (ou Margarida Martins Ferreira), filha de Ambrósio Martins Ferreira e de Joana de São João Batista; senhores da fazenda Buritis, em Santana dos Alegres, distrito de Paracatu, e atualmente, João Pinheiro. Em 1818 toma posse no cargo de coronel da infantaria de milícias de Paracatu (APM - SG-CX.107 - Doc.68). Já era falecido em 1840 (CMP*).
Provisão de casamento - 1785
 Comprovação de naturalidade:
Arquivo Público de Paracatu
Fundo do Tribunal Eclesiástico
Justificação do estado de solteiro - 1786
Diz Manoel Batista Franco, natural do Distrito das Minas Novas de Santo Antônio do Itacambira, Bispado da Bahia, filho legítimo de Manoel Batista Franco e Maria da Conceição Nunes.
Localização do documento: Sala 04 – Estante 11 – Bandeja 02 – Caixa 09 – Folha 09 – Maço 15.
Filhos:
4.1 - Brígida Gonçalves Torres, nascida em 1792; casada com o capitão José Carneiro de Mendonça;
4.2 – Antônio Baltazar Batista Franco, nascido em 06/01/1796 e batizado em 14/02/1796; casado com sua prima Ana Maria Batista Roquete Franco, filha de Júlio Antonio Roquete franco e de Clara Soares de Siqueira;
4.3 - Padre Joaquim Batista Franco, nascido em 1801;
4.4 – Honório Batista Franco, nascido em 1802; casado com sua prima Francisca Antônia Batista Franco.
Filhos:
4.4.1 – Honório Batista Franco Filho, falecido em 09/08/1882;
4.4.2 – Eduardo Isidoro Batista Franco, falecido solteiro em 01/12/1883 aos 52 anos de idade;
4.4.3 – Clara Batista Franco, casada com o professor, latinista e artista plástico Sancho Porfírio Lopes de Ulhoa, filho de Antonio Constantino Lopes de Ulhoa e de Ana Pimentel Barbosa; sem descendência;
4.4.4 – Ovídio Evaristo Batista Franco, casado com Hermínia Rodrigues de Oliveira, filha de Luiz Rodrigues de Oliveira Júnior e de Adelaide da Costa Pinto; neta paterna de outro Luiz Rodrigues de Oliveira e de Ana Alexandrina de Melo Franco; neta materna do capitão João da Costa Pinto e de Maria Lupércia de Ulhoa Alves Ribeiro.
Filhos:
4.4.4.1 – Capitão Júlio Batista de Oliveira, nascido em 1869; casado com Argentina Avelino Pereira de Castro;
4.4.4.2 – Leôncio Batista de Oliveira, nascido em 1873; casado com Cândida Alves Ribeiro;
4.4.4.3 – Otílio Batista de Oliveira, nascido em 1875; casado com Sinfronia Rodrigues Fróes; filho: 
4.4.4.3.1 - Jorge Batista de Oliveira Sobrinho, nascido em 1898; casado com Violeta Gonçalves de Aragão, filha de Francisco Gonçalves de Aragão e de Mariana Ferreira Albernaz; falecida em 05/01/1938 de acordo com seu inventário existente na 2ªVara cx. 1938 - B. proprietários das fazendas Capetinga e Chora - .
Filhos:
4.4.4.3.1.1 - Olga, 14 anos;
4.4.4.3.1.2 - Osvaldo, 13 anos;
4.4.4.3.1.3 - Irtes, 10 anos;
4.4.4.3.1.4 - Helena, 9 anos;
4.4.4.3.1.5 - Terezinha, 7 anos;
4.4.4.3.1.6 -  José, 6 anos;
4.4.4.3.1.7 - Dolores, 5 anos;
4.4.4.3.1.8 - Antero,4 anos;
4.4.4.3.1.9 - Violeta, 3 anos;
4.4.4.3.1.10 - Edileuza, 2 anos; 
Nota: idades fornecidas no inventário da mãe;  
4.4.4.4 – Adelaide Batista de Oliveira, casada com Alicio Martins Lisboa;
4.4.4.5 – Alzira Batista de Oliveira, nascida em 1887; casada com Josino de Campos Valadares;
4.4.4.6 – Amélia Batista de Oliveira, casada com Augusto Laboissière;
4.4.4.7 – Joel Batista de Oliveira, nascido em 1892; casado com Antonieta Ulhoa;
4.4.4.8 – Maria Batista de Oliveira, casada com Antonio Jordão de Carvalho;
4.4.4.9 – Augusta Batista de Oliveira;
4.4.4.10 – Honório Batista de Oliveira, nascido em 09/08/1882; casou duas vezes: 1ª vez com Francisca Martins Lisboa; 2ª vez com Magnólia de Aragão Batista.
Filho do primeiro leito:
4.4.4.11.1 – Francisco Batista de Oliveira.
Filhos do segundo leito:
4.4.4.11.1 – Ovídio Batista de Oliveira, 22 anos; foi casado com Benedita Roquette de Melo Franco, filha de João de Deus de Melo Franco e de Ana Roquette Franco, com descendência;
4.4.4.11.2 – Paulo Batista de Oliveira, 21 anos;
4.4.4.11.3 – Cezar Batista de Oliveira, 20 anos;
4.4.4.11.4 – Luiz Batista de Oliveira, 19 anos;
4.4.4.11.5 – Clara Vita Batista de Oliveira, 18 anos; casada com Júlio Batista de Oliveira Filho;
4.4.4.11.6 – Ana Batista de Oliveira, 16 anos;
4.4.4.11.7 – José Batista de Oliveira, 15 anos;
Obs.: As idades informadas no inventário, não necessariamente refletem o idade real do herdeiro;
4.4.4.12 - Coronel Jorge Batista de Oliveira, casado com Julieta Campos Valadares;
4.5.5 – Júlio José Batista Franco, casado com Josina Ribeiro de Araújo, filha de João Correia Ribeiro de Araújo e de Maria Batista Franco.
Filhos:
4.5.5.1 – Francisca Batista Franco, nascida em 1879, falecida solteira;
4.5.5.2 – Trajano Batista Franco, casado com Raquel Gonçalves dos Santos;
4.5.5.3 – Amélia Batista Franco, casado com Frederico Batista Tormin;
4.5.5.4 – Amália Batista Franco, casada com Agnelo Dias de Castro;
4.5 – Justino Batista Franco, nascido ca. 1801; casado 1ªvez com Custódia Borja Furtado; viúvo, Justino Batista Franco casou em Araxá com Ana Tomásia Carneiro, filha de Tomás Pinto Ribeiro e de Mariana Teodora da Cunha Carneiro de Mendonça ; filhos descobertos:
4.1 - Joaquim Batista Carneiro, nascido em 1825; casou em 30/08/1850 no arraial de Santana da Barra do Rio das Velhas com Maria Luísa do Sacramento, filha do capitão Francisco Vieira Brabo e de Felizarda Felisbina de Jesus, inventariada em 1857, moradores na fazenda Duas Barras; capitão Francisco Vieira Brabo faleceu com testamento em 31/03/1862;
4.2 - José Batista Carneiro, nascido em 1828;
4.3 - Maria, nascida em 1830;
4.4 - Cândida Batista Carneiro, casada em 23/04/1864 em Santana da Barra do Rio das Velhas com Severino José Guimarães;
Nota: família radicada em Santana da Barra do Rio das Velhas, atual Indianópolis.
4.6 – José Batista Franco Sobrinho;
4.7 – Luiza Batista Franco, casada com o tenente Gabriel Dias Ferreira;
4.8 – Manoel Batista Franco Júnior, nascido em 1808; casado com Mariana da Mota Santos;
4.9 – Zeferino Batista Franco, nascido em 1813; casado com Izabel Martins Ferreira, falecida em 1846; filhos descobertos:
4.9.1 - João Batista Franco, com 11 anos em 1846;
Paracatu, Matriz de Santo Antonio e capelas filiadas, batismos - Aos vinte e oito dias do mês de maio de mil oitocentos e trinta e seis anos batizei João, filho de Zeferino Batista Franco e Izabel Martins Ferreira, nascido aos seis dias do dito mês e ano.
4.9.2 - Carolina Batista Franco, com 9 anos em 1846; 
4.9.3 - Augusto Batista Franco, com 8 anos em 1846; casou em 24/06/1864 em Indianópolis com Luísa Martins da Glória, filha de Luiz Martins Cardoso e de Felícia Maria da Glória;;
4.9.4 - Josefa Batista Franco, com 6 anos em 1846;
4.9.5 Luiz Batista Franco. com 4 anos em 1846.
Nota: essa família radicou-se em Santana da Barra do Rio das Velhas, atual Indianópolis.
4.10 - Melchior Batista Franco, viveu em João Pinheiro.
_________________________xxxxxxx________________________________________

5 – Francisco Batista Franco, batizado em 23/03/1760 em Itacambira, distrito Diamantino, Bispado da Bahia, e falecido em Paracatu em 1826; casado em 02/07/1785 com Joana de São João Batista, filha de Ambrósio Martins Ferreira e de Joana de São João Batista, neta paterna de Manoel Martins e de Bárbara Gonçalves; neta materna de Matias da Costa Pinheiro e de Margarida da Silva de Jesus, natural de Maragogipe, Bahia.
Provisão de casamento - 1786
 Filhos:
5.1 – Izidora Batista Franco, casada com o capitão José Alves de Sousa; com descendência na página - Alves de Sousa;
5.2 – Capitão Thomaz Batista Franco, nascido em 1796 e falecido em 1861; casado com Inês Martins Ferreira.
Filhos:
5.2.1- Francisca Batista Franco, 29 anos no inventário do pai; casada com Eduardo Antonio Roquete Franco Júnior; filho:
5.2.1.1 – Adrião Batista Roquete Franco, nascido em 01/03/1854;
5.2.2 – Joaquina Batista Franco, 28 anos, idem; casada com Antonio Correia Rangel;
5.2.3 – Joana Batista Franco, 24 anos, idem; casada com Gabriel Batista Pinheiro; família radicada na antiga Bagagem, atual Estrela do Sul, Minas Gerais; filhos:
 5.2.3.1 - Joaquim Batista Pinheiro;
5.2.3.2 - Augusta Batista Pinheiro. Casou em Uberaba em 11/11/1886 com o Dr.Juventino Policarpo Alves de Lima, natural da freguesia de Santo Antonio do Recife, Pernambuco, filho de Joaquim Militão Alves de Lima e de Maria Joaquina dos Prazeres;
5.2.3.3 - João Batista Pinheiro; foi escrivão em Uberaba;
5.2.3.4 - Honório Batista Pinheiro, batizado em 04/11/1858 na Bagagem;

5.2.3.5 - Tomás Batista Pinheiro, casado com Idalina Maria de Jesus; moradores em Estrela do Sul, com descendência;   
5.2.4 – Maria Batista Franco, 22 anos, idem; casada em 17/01/1851 com João Correia de Araújo Ribeiro, natural da vila de Lorena, São Paulo; filhos:
5.2.4.1 - Paulino Ribeiro de Araújo,nascido em 1852; casado com Ana Alves de Sousa;
5.2.4.2 - Inês de Araújo Ribeiro,nascida em 1854; casada com Jácome Martins Ferreira;
5.2.4.3 - Josina de Araújo Ribeiro,nascida em 1855; casada com Júlio José Batista Franco;
5.2.4.4 - Ana de Araújo Ribeiro (gêmea da precedente), nascida em 1855; casada com Álvaro Batista da Fonseca;

5.2.4.5 - Júlia de Araújo Ribeiro, nascida em 1859; casada com Ricardo Serafim da Costa Porto;
5.2.4.6 - Minervina de Araújo Ribeiro, nascida em 1863;
5.2.4.7 - Joana de Araújo Ribeiro, nascida em 1864;    
 5.2.5 – Francisco Batista Franco, casado com Francisca Batista;
 Paracatu, Matriz de Santo Antonio e capelas filiadas, batismos - Aos vinte e cinco dias do mês de janeiro de mil oitocentos e trinta e seis anos batizei Francisco, filho de Thomaz Batista Franco e de Ignês Martins Ferreira, nascido aos vinte nove de outubro de mil oitocentos e trinta e cinco anos.
Filha natural:
5.2.6 - Maria Martins Ferreira, filha de Delfina Martins Ferreira, falecida em 06/03/1882 aos 45 anos;
5.2.7 - Gabriel Batista Franco, nascido em 1830; casado em 1850 com Carlota Batista Pinheiro, filho de Custódio Pinheiro da Costa e de Maria Batista Franco;
 5.3 – Florência Batista Franco, casada com Francisco Marcelino da Costa Pinheiro;
5.4 – Benedita Batista Franco, casada com Joaquim Pinto Brochado;
5.5 – Clara Batista Franco, casada com Custódio da Costa Pinheiro;
5.6 – Antonio Batista Franco, nascido em 1801; casado com Camila da Costa Pinheiro Pessoa.
Filho:
5.6.1 - Joaquim Batista Franco, casado em 23/02/1846 com Henriqueta Alves de Sousa, filha do Capitão Luiz Alves de Sousa e de Antonia Maria de Jesus;
*CMP - Câmara Municipal de Paracatu.
 "Por se tratar de uma obra de genealogia, está sujeita a correções e acréscimos".
Fontes primárias:
1 - Acervo do Arquivo Público Municipal de Paracatu:
Provisão de Casamentos -1788/1791
Inventário de Francisco Batista Franco – 2ª Vara – Pasta I – Caixa 1826/1827;
Inventário de Antonio e Pedro Roquete Franco – 2ª Vara –Pasta I – Caixa 1830/1832;
Inventário de Júlio Antonio Roquete Franco – 2ª Vara – Caixa 1841/1842;
Inventário de Caetana Maria Roquete – 2ª Vara –Pasta I – Caixa 1846;
Inventário de Adelaide Josefina da Costa Pinto – 2ª Vara –Pasta I – S/d;
Inventário de João Correia de Araújo Ribeiro – 2ª Vara –Pasta I – Caixa 1876;
Inventário de Maria Lavínia Dolores Roquete – 1ª Vara – Caixa I 02 – S/d;
Inventário de Julieta Loureiro Roquete – 1ª Vara – Pasta I – Caixa I 46 – 1935;
Inventário de Honório Batista de Oliveira – 2ª Vara – Caixa 1943 A;
2 - Livros Paroquiais:
Paracatu, Igreja Matriz de Santo Antonio da Manga:
Batismos, casamentos e óbitos – diversos.




Comentários

  1. Primeiramente gostaria de parabenizar pelo trabalho de divulgação da genealogia das famílias deste artigo. Além de contar a um pouco a história de Minas Gerais, conta também a história do Brasil.

    Em segundo momento, gostaria de verificar algumas informações com vocês, se possível é claro. Sou descendente dos Vieira Brabo e Guimarães da região do triângulo mineiro (meu tetravô é o capitão Francisco Vieira Brabo). Estou montando a árvore genealógica da família, mas devido as dificuldades de encontrar informações mais antigas, venho solicitar ajuda aos estimados colegas do estudo da genealogia.

    Como a filha do capitão Francisco, Maria Luiza do Sacramento, casou com Joaquim Batista Carneiro, talvez vocês possuem algumas informações sobre a Maria Luiza e também do capitão (de onde vieram, quem são os pais e avós ou alguma informações relevante).

    Além disso, observei também que a Cândida Batista Carneiro casou Severino José Guimarães, em 23/04/1864 em Santana da Barra do Rio das Velhas. Como sou descendente dos Guimarães também, talvez esse seja um dos precursor da família naquela região. Vocês possuem informação sobre as origens e descendência desse casal (Cândida Batista Carneiro casou Severino José Guimarães)?

    Aguardo contato de vocês e agradeço a atenção. Meu contato é robson.geo1@gmail.com

    Minhas ascendência:
    1 - Capitão Francisco Vieira Brabo e Felizarda do Sacramento (tetravós);
    2- Luiz Vieira Brabo e Maria Magdalena Guimarães (do Carmo);
    3- Herculano Vieira Guimarães (ou Vieira Brabo) e Maria Zeferina da Mota;
    4- Elvira Vieira Guimarães e Jerônimo Fernandes Guimarães;
    5- Robson Vieira Guimarães e Cleudes Maria Aparecida dos Santos (meus pais).

    ResponderExcluir
  2. Procuro família batista de minas meu bisavô se chamava Pedro Batista de Oliveira minha mãe n sabe nada da história apenas q foram p Goiás queria monta minha árvore geneologica alguém pode me ajudar?

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr

LIVRO DE GENEALOGIA PARACATUENSE

Apresentamos aos nossos leitores, em formato impresso e também no e-book, livro que conta de maneira resumida a história de Paracatu, bem como a genealogia da família Botelho e suas alianças com as principais troncos familiares que lá fincaram raízes, bem como as trajetórias de ascensão social, política e econômica desses grupos familiares hegemônicos. Clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui para visualizar uma prévia do livro.

NETOS DE DONA BEJA - BATISMOS

Por José Aluísio Botelho Disponibilizamos as imagens de assentos de batismos de três netos de Dona Beja, acrescidos dos outros netos, bem como parte da descendência, de acordo com os documentos localizados, filhos de Joana de Deus de São José e do coronel Clementino Martins Borges. Nota: nada se sabe acerca da ascendência de Clementino Martins Borges, embora seu sobrenome é largamente difundido na região do triangulo mineiro e alto paranaíba. Sabe-se que ele faleceu em Estrela do Sul em novembro de 1910 em avançada idade. Alguém tem alguma pista? Batismo de Joana de Deus: "Aos 14 dias domes de Julho de 1838 o Rdo. Pe. José Ferreira Estrella Baptizou solenemente aingnocente Joanna, fa. natural de Anna Jacinta de Sam Jose forão P.P. o coronel João Jose Carneiro de Mendonça e o Alferes Joaquim Ribeiro da Silva epara constar mandei fazer este acento eque assigno. Araxa era supra".  Fonte: Revista O Trem da História, edição 49. Nota: os outros netos de Beja, filhos de Tereza T

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

OS MELO FRANCO

Por José Aluísio Botelho Família de origem portuguesa, cujo fundador no Brasil, João de Melo Franco, que veio para o Brasil aos 30 anos de idade, partindo de Lisboa, onde aprendeu o ofício de Fundidor de cobre, rumo ao Rio de Janeiro; em 1755 já estava no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu. Era natural da freguesia de Nossa Senhora da Purificação, lugar de Bucelas, patriarcado de Lisboa, filho legítimo de José da Costa Franco e de sua mulher Paula Maria de Oliveira. Nasceu a 7 de outubro de 1721, e faleceu em Paracatu em 1796. Casou aí, com Ana de Oliveira Caldeira, natural de Cotia, São Paulo, onde nasceu a 5 de abril de 1739, filha legítima de Antonio de Oliveira Caldeira, nascido a 24 de setembro de 1708 em Santos e de Josefa Nunes da Costa, nascida a 26 de fevereiro de 1722 em Cotia.  Curiosidade: segundo Afonso Arinos de Melo Franco, João de Melo Franco ditou seu testamento ao seu escravo Serafim de Melo Franco, que o redigiu. Abaixo o assento de batism