Pular para o conteúdo principal

SÉRIE PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 19 - GONÇALVES DE MATTOS

Por José Aluísio Botelho 
Eduardo Rocha

O alferes (patente obtida em 1767) e depois capitão Manoel Gonçalves de Mattos, referido em documento como natural do reino de Portugal, já era morador no arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu na década de 1760, aonde adquiriu datas minerais com outros sócios, e amealhou cabedais, conforme documento da guardamoria, queira ver a imagem:
Outrossim, serviu em cargos de governança no poder judiciário do arraial, conforme pode-se ler abaixo:
Nomeação: “Manoel Gonçalves de Mattos servio os officios de Inquiridor, contador, e de distribuidor deste Arrayal hum anno por provisão do Ilmo. Snr. Governador e deve donativo de 260$000. Deo fiança na Provedoria e tomou posse em 28 de janeiro de 1763.”Transcrito do manuscrito: Relação das pessoas que serviram no arraial de Paracatu os ofícios de justiça de 1758 a 1766. sob a guarda da Biblioteca Nacional do Brasil, verbete Paracatu.
O Capitão Manoel Gonçalves parece não ter contraído matrimônio, mas teve filhos naturais que continuaram a descendência em Paracatu e alhures, como Cristalina e Luziânia em Goiás.
Com Efigênia Maria de Carvalho, mulher solteira, falecida em 15/02/1842 (conforme testamento/inventário), referidos e transcritos a seguir:
1) Inventário: 2ª Vara cx. 1841/1842.
2) "Traslado do testamento (respeitando a grafia original) com que faleceo Efigenia Maria de Carvalho, cujo theor hé o seguinte. em nome de deos trino ( inelegível ) amem. Eu Efigenia Maria de Carvalho, estando enferma com o perfeito juiso, e entendimento que deos foi servido dar-me temendo.me da morte que hé infalivel, ordeno o presente meo testamento pelo modo seguinte. Sou natural, baptizada nesta villa do Paracatu freguesia de Santo Antonio da Manga Bispado de Pernambuco filha natural de Joam Pedro de Carvalho e de dona Theodora Maria Soares, já fallecidos, sou solteira e nunca fui casada e naquele estado tive os filhos seguintes = José Nolasco, Manoel Gonçalves, Miguel Luis, Antonio Joaquim, Andre Luis que foi exposto em casa de Antonio Xavier de Abreo Motta, Joam Gonçalves já fallecido do qual ficaram tres filhos que são: Margarida casada com Francisco Izidoro, José Gonçalves já falecido, Clemencia nascida de Francisca crioula escrava de Francisco Izidoro que sera meos nettos os quais meos filhos e nettos, instituo por meos legitimos e unicos e universais herdeiros. Cidade de Paracatu 26/12/1836"
Teve os filhos:
A José Nolasco Gonçalves de Mattos, já falecido; teria 70 anos por ocasião do inventário da mãe; casado com Maria Rosa da Conceição;
Provança: Proclamas de casamento:
Sala 04. Estante 11. Bandeja 03. Caixa 15. Maço 36 – Arquivo Público de Paracatu.
José Nolasco Gonçalves de Mattos filho ilegitimo do falecido Capitão Manoel Gonçalves de Mattos e de Efigenia Maria de Carvalho para casar com Maria Rosa da Conceição Pedroza da Silveira, filha de Maria Joseph e de pai incognito. Cidade de Paracatu 06/11/1799"
Filha descoberta:
A.1 Delfina Nolasco de Mattos, nascida em 18/12/1814 e batizada em 02/02/1815; casada com Benedito Alves de Assunção.
Casamento:"Aos 26/01/1851 casou Benedito Alves de Assunção, 24 anos, filho de
Jose Alves de Assunção e Maria do Amparo de Jesus com Delfina Nolasco
de Mattos, 36 anos, filha de Jose Nolasco de Mattos e Maria da Conceição Nolasco."

B João Gonçalves de Mattos, teria 67 anos se vivo fosse, no inventário da mãe; já falecido em 1817; casado com Izabel de Barros Albuquerque, falecida em 08/10/1808. João nasceu em 1775, conforme certidão de batismo abaixo. Senhor e possuidor da fazenda Chapada São Marcos.
Inventário: 2ª Vara cx. 1815/1816.
Batismo e reconhecimento de paternidade
B.1 Margarida Gonçalves de Mattos, 38 anos; casada com Francisco Izidoro de Toledo, falecido em 13/11/1844. moradores na fazenda Dobeira.
Inventário: 2ª Vara cx. 1845/1846.
Filhos:
B.1.1 José Izidoro de Toledo, 24 anos casado;
B.1.2 João Izidoro de Toledo, 22 anos; casado em 02/01/1844 com Sebastiana de Oliveira Barreiros. Ele falecido em 18/11/1868. Sem descendentes.
Inventário: 1ª Vara cx. I.05.
B.1.3 Raimundo Izidoro de Toledo, 20 anos; casado com Carolina de Oliveira Barreiros;
Aos 23/02/1844 casou Raimundo Izidoro de Toledo com Carolina de Oliveira Barreiros, filha natural de Maria de Oliveira Barreiros.”
B.1.4 Antonia Izidoro de Toledo, 19 anos, casada com João da Costa;
B.1.5 Carolina Izidoro de Toledo, 17 anos; casada com Joaquim Gonçalves de Noronha, falecido em 19/04/1877; moradores na fazenda São Caetano.
Inventário: 2ªvara cx. 1871.
Filhos:
B.1.5.1 Basília Gonçalves de Noronha, 22 anos;
B.1.5.2 Delmira Gonçalves de Noronha, 20 anos;
B.1.5.3 Higino Gonçalves de Noronha, 13 anos;
B.1.5.4 Afonso Gonçalves de Noronha, 12 anos;
B.1.6 Benícia Izidoro de Toledo, 15 anos; casada com Valentim Gomes Camacho, falecido em 24/02/1856; moradores na fazenda das Lajes.
Sala 02. Estante 10. Prateleira 02. Caixa 15;
Casamento:"Aos 21/11/1849, na capela do Amparo que interinamente serve de matriz desta freguesia de Santo Antonio da Manga cidade de Paracatu Bispado de Pernambuco, corridos os banhos, sem empedimento algum, em presença das testemunhas Joaquim Alves Meireles, Francisco de Mello Franco, preparados com os sacramentos da eucharistia em minha presença, se receberão em matrimonio por palavras de presente Valentim Gomes Camacho, branco, de idade de 33 anos, filho natural de Maria Rodrigues com Benicia Izidoro de Toledo, filha de Izidoro de Toledo e Margarida Gonçalves de Mattos."
Filhos:
B.1.6.1 Carolina, 10 anos; Carolina Gomes Camacho, casada em agosto de 1866 com Manoel da Abadia Costa Santos;
B.1.6.2 Thomaz, 5 anos, falecido em 13/06/1858;
B.1.7 Francisco Izidoro de Toledo, 11 anos, solteiro; casa-se em 20/11/1852 com Josefa Mendes Santiago, filha de Luís Mendes Santiago e de Francisca Lemos do Prado;
B.1.8 Placidina Izidoro de Toledo, 8 anos, solteira; casada com Coriolano de Afonseca e Mello; Fazendas Escuro e Leitão de Sousa.
Inventário: 2ª Vara cx. 1871.
Filhos:
B.1.8.1 Antonio Izidoro de Toledo, 4 anos;
B.1.8.2 Manoel Afonseca e Mello, 3 anos;
B.1.9 Catarina Izidoro de Toledo;
B.2 José Gonçalves de Mattos, 34 anos; obs.: conforme inventário, consta como herdeiro habilitado de João Gonçalves de Mattos. Filha descoberta:
B.2.1 Pulquéria, 21 anos;
Com a escrava Francisca, teve:
B.3 Clemência Gonçalves de Mattos, nascida em 01/10/1817 e batizada a 10/10/1817, quando foi alforriada pelos herdeiros;

Batismo e alforria de Clemência
C. Manoel Gonçalves de Mattos, 65 anos, falecido; casado com Maria da Fé Severino Botelho; Manoel nasceu em 22/08/1777.
Batismo Manoel
Filhos:
C.1 Luiz Gonçalves de Mattos, 34 anos, falecido; casado com Ana de tal;
C.2 Maria Gonçalves de Mattos, 30 anos, solteira;
C.3 Francisco Gonçalves de Mattos, 23 anos, solteiro;
C.4 Thomásia Gonçalves de Mattos, 22 anos; casada com Manoel d'Abadia.
Filho descoberto:
C.4.1 José dos Santos Abadia; casado em 26/08/1873 com Francisca Pinto Brandão, filha de José Pinto Brandão e Angélica Severino Botelho;
C.5 Manoel Nolasco Gonçalves de Mattos, 21 anos; casado com Francelina Marques da Silva, com descendência.
Casamento: "Aos vinte e dous de julho de mil oitocentos e cincoenta e seis feita as diligencias do estillo na fazenda Jambeiro desta freguesia de Santo Antonio da Manga bispado de Pernambuco na presença das testemunhas Joaquim Bueno e José Maria do Valle, o reverendo João Gonçalves de Araujo Velho de licença parochial juntou em matrimonio os nubentes Manoel Nolasco Gonçalves de Mattos, pardo, lavrador, de idade de vinte e seis annos, filho legitimo do finado Manoel Gonçalves de Mattos e sua mulher Maria Severino Botelho e Franquelina Marques da Silva, parda da idade de dezesseis annos, filha legitima do finado João Marques da Silva e sua mulher Sebastiana de Sousa de Oliveira. ambos os contrahentes são nascidos e baptizados nesta freguesia de Santo Antonio da Manga, Cidade de Paracatu, Bispado de Pernambuco e moradores na ribeira do São Marcos; e logo lhes dei as bençãos nupciais na forma do ritual romano, sendo os mesmos contrahentes dispençados do terceiro grao de consanguinidade em que se acharão legados. do que para constar, mandei fazer este assento que assigno. Miguel Archanjo Torres."
C.6 Severina, 8 anos; casada em 1852 com José Moreira da Silva;
Casamento: "Aos dezesseis de julho de mil oitocentos e cincoenta edous em desobriga em São Marcos, freguesia de Santo Antonio da Manga, cidade de Paracatu Bispado de Pernambuco em casas de Francisco Gonçalves de Mattos, feita as diligencias de estillo, Jose Theobaldo de Assis, de licença parochial, em presença das testemunhas Faustino Lemos do Prado e Francisco Jose Leandro, juntou em matrimonio por palavras de presente aos nubentes, Jose Moreira da Silva com Severina Gonçalves de Mattos, o primeiro filho legitimo de Antonio Moreira e Maria Joaquina de Jesus, e a segunda filha legitima de Manoel Gonçalves de Mattos, e Maria Severino Botelho, ambos os contrahentes naturais e batizados nesta freguesia, e logo lhes dei as benção nupciais na forma do ritual romano. e para constar mandei fazer este assento com que se assigna. Miguel Archanjo Torres.” 
C.7 Rosa, 6 anos;

D. Antonio Joaquim Gonçalves de Mattos, 62 anos, falecido; casado três vezes:
1º matrimônio: ignorado;
2º matrimônio com Desidéria Ferreira da Costa; filho descoberto:
D.1 Manoel Joaquim Gonçalves de Mattos, casado em 9/2/1840 com Maria da Conceição Macedo Guimarães, filha de João Macedo Guimarães e de Francisca Nolasco Gonçalves;
3º matrimônio com Ana de Macedo Guimarães, filha legítima de Pedro de Macedo Guimarães e de Felipa Maria de Sousa. Casamento realizado aos 30 de março de 1833 na fazenda denominada Pontes.
Filhos:
D.2 Geraldina Gonçalves de Mattos; casada aos 18 anos, em 20/01/1848 com Manoel Ribeiro de Andrade, de 22 anos, filho de Francisco Ribeiro de Andrade e se omite o nome da mãe;
D.3 Agostinha Gonçalves de Matos, casada com Ayres Bittencourt Esmeraldo.

Casamento:"Aos decessete de maio de mil oitocentos e cincoenta e seis feitas as diligencias de estillo na fazenda denominada Pontes . ribeira de São Pedro, desta freguesia de Santo Antonio da Manga Bispado de Pernambuco o reverendo capellão da sobredita ribeira Antonino de Araujo Pereira, em presença da testemunha Luiz Alves de Sousa, juntou em matrimonio por palavras de presente aos nubentes Ayres Betencourth Esmeraldo, filho legitimo de Pedro Betencourth e Dona Maria Antonia Betencourth com Agostinha Gonçalves de Mattos, filha legitima de Antonio Gonçalves de Mattos, já falecido e Dona Ana de Macedo Guimarães, o primeiro natural da freguesia de Santa Cruz da ilha da Madeira, Bispado de Funchal, e a segunda nascida e baptizada nesta freguesia de Santo Antonio da Manga Bispado de Pernambuco e logo lhes deo as bençãos nupliciais na forma do ritual romano. do que para constar mandou fazer este assento em que se assigna. MiguelArchanjo Torres"
Para saber mais: descendência deste casal - clique aqui
D.4 Francisco Gonçalves de Mattos;
D.5 Genoveva Gonçalves de Mattos;
E André Luiz, 54 anos; falecido; casado com Firmiana da Silva.
Filhos:
E.1 Maria Luíza da Silva, 30 anos; casada com João Gonçalves Cabeceiras;
E.2 Antonio Luiz Xavier, 32 anos, casado;
E.3 Ana Luíza, 22 anos; casada com José Gonçalves Cabeceiras;
E.4 Francisco, 15 anos, solteiro;
E.5 Izabel Luíza, 12 anos, solteira;
E.6 Joaquim Luís, 10 anos;
F Miguel Luís de Freitas, 48 anos; casado com Domingas Leme do Prado; filho descoberto:

F.1 Francisco, nascido em 20/08/1817.
Nota: existem dúvidas de ser este filho em comum de Efigênia de Carvalho e o capitão Manoel Gonçalves de Mattos.
Adendo: documento de provanças - tutoria
"Traslado do termo de tutor que assignou Manoel Nolasco de Mattos sobre os orfãos de Manoel Gonçalves de Mattos, os de Antonio Joaquim Gonçalves de Mattos e os de Margarida Gonçalves de Mattos casada que foi com Francisco Izidoro de Toledo nettos da fallecida Efigenia Maria de Carvalho, extraido do livro de tutela do juiso de orfãos às folhas cincoenta cujo theor hé o seguinte: Aos dous dias do mes de outubro de mil oitocentos e quarenta e sete annos, nesta cidade de Paracatu em casas de morada do Sargento-Mor Francisco de Paula Carneiro Juis Municipal e de orfãos onde eu escrivam daqui cargo ao diante nomeado fui vindo e tendo ahi presente Manoel Nolasco de Mattos lhe deferio o dito juis a juramento dos santos evangelhos em forma sob cargo do qual lhe encarregara que bem verdadeiramente servi-me de tutor dos orfãos dos falecidos Manoel Gonçalves de Mattos, Severina e Rosa; e os de Antonio Joaquim de Mattos de nomes Geraldino (sic), Agostinha, Francisco e Genoveva nettos e herdeiros da falecida Efigenia Maria de Carvalho e recebido por elle o dito juramento debaixo do mesmo afim aprovar cumprir de que para
constar mandou o dito juis lavrar o presente termo em qual assigna com o tutor.
Eu, Manoel de Ascenção Ferreira segundo tabelliam e escrivam de orfãos deste inventario que por nomeação o escrevi, por estar de suspeito o escrivam proprietario, Paula Carneiro = Manoel Nolasco de Mattos. advindo os termos retro supra declarou mais elle tutor haver tambem orfãos de Margarida Gonçalves de Mattos casada que foi com Francisco Izidoro de Toledo, nettos da dita Efigenia Maria de Carvalho, quais são: Carolina, Benicia, Precedina e Francisco e que
debaixo do mesmo juramento....Cidade
de Paracatu 16/11/1847."
Fontes:
1 – Inventários citados no texto, sob a guarda do Arquivo Público de Paracatu;
2 – Livros paroquiais da matriz de Santo Antonio da Manga de Paracatu.

Comentários

  1. Anônimo6:48 PM

    Meu avô paterno Argeu Gonçalves de Mattos foi filho do José Gonçalves de Mattos.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

DONA BEJA E AS DUAS MORTES DE MANOEL FERNANDES DE SAMPAIO

Por José Aluísio Botelho A história que contaremos é baseada em fatos, extraídos de um documento oficial relativo a um processo criminal que trata de um assassinato ocorrido na vila de Araxá em 1836. O crime repercutiu no parlamento do império no Rio de Janeiro, provocando debates acalorados entre os opositores do deputado e ex-ministro da justiça, cunhado do acusado, como se verá adiante. Muitos podem perguntar porque um blog especializado em genealogia paracatuense, está a publicar uma crônica fora do contexto? A publicação deste texto no blog se dá por dois motivos relevantes: primeiro, pela importância do documento, ora localizado, para a história de Araxá como contraponto a uma colossal obra de ficção sobre a personagem e o mito Dona Beja, que ultrapassou suas fronteiras se tornando de conhecimento nacional. Em segundo lugar, porque um dos protagonistas de toda a trama na vida real era natural de Paracatu, e, portanto, de interesse para a genealogia paracatuense, membr

FAZENDAS ANTIGAS, SEUS DONOS E HERDEIROS EM PARACATU - 1854 E 1857.

Por José Aluísio Botelho                A LEI DE TERRAS DE 1850 Desde a independência do Brasil, tanto o governo imperial, como os governos republicanos apresentaram inúmeros projetos legislativos na tentativa de resolver a questão fundiária no Brasil, bem como regularizar as ocupações de terras no Brasil. A lei da terra de 1850 foi importante porque a terra deixou de ser um privilégio e passou a ser encarada como uma mercadoria capaz de gerar lucros. O objetivo principal era corrigir os erros do período colonial nas concessões de sesmarias. Além da regularização territorial, o governo estava preocupado em promover de forma satisfatória as imigrações, de maneira a substituir gradativamente a mão de obra escrava. A lei de 1850, regulamentada em 1854, exigia que todos os proprietários providenciassem os registros de suas terras, nas paróquias municipais. Essa lei, porém, fracassou como as anteriores, porque poucas sesmarias ou posses foram legitimadas, e as terras continuaram a se

LIVRO DE GENEALOGIA PARACATUENSE

Apresentamos aos nossos leitores, em formato impresso e também no e-book, livro que conta de maneira resumida a história de Paracatu, bem como a genealogia da família Botelho e suas alianças com as principais troncos familiares que lá fincaram raízes, bem como as trajetórias de ascensão social, política e econômica desses grupos familiares hegemônicos. Clique na imagem abaixo para adquirir o livro na Amazon.com Clique aqui para visualizar uma prévia do livro.

SUBSÍDIOS GENEALÓGICOS: OS COSTA PINTO - UM TRONCO

Por José Aluísio Botelho Colaborou Eduardo Rocha Família pioneira no arraial do ouro, formadora da elite local e que floresceu durante o decorrer do século XIX. Iniciou-se com as uniões de João da Costa Pinto e D ona Domingas Rodrigues da Conceição, e do coronel Antonio José Pereira** e dona Maria Tereza de Castro Guimarães. Desses casais, nasceram dentre outros, Antonio da Costa Pinto e dona Francisca Maria Pereira de Castro, que se casaram no milésimo do século XVIII. *Nota: o coronel Antonio José Pereira foi administrador dos Dízimos entre 1789 e 1807; faleceu em 1812. O coronel Antonio da Costa Pinto nasceu em Paracatu por volta de 1775 e aí faleceu a 06 de agosto de 1827. Na política local foi aliado dos Pimentéis Barbosa, tendo sido ouvidor interino da vila de Paracatu do Príncipe em 1820, época de grandes turbulências na política local, bem assim em todo o Brasil, precedendo a independência. Deixou grande fortuna: Olímpio Gonzaga, que parece ter tido acesso ao inventári

SÉRIE - PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 8: OS BATISTA FRANCO

José Aluísio Botelho                  Eduardo Rocha  Mauro César da Silva Neiva Família originada no norte de Minas Gerais. Um pouco de história: em 1729, o governador da Bahia foi comunicado

FAMÍLIA GONZAGA

Por José Aluísio Botelho FAMÍLIA GONZAGA – TRONCO DE PARACATU Essa família iniciou-se em 1790, pelo casamento do Capitão Luiz José Gonzaga de Azevedo Portugal e Castro, fiscal da fundição do ouro em Sabará – MG, em 1798, no Rio de Janeiro, com Anna Joaquina Rodrigues da Silva, natural do mesmo Rio de Janeiro, e tiveram oito filhos, listados abaixo: F1 – Euzébio de Azevedo Gonzaga de Portugal e Castro; F2 – Platão de Azevedo Gonzaga de P. e Castro; F3 – Virgínia Gonzaga; F4 – Florêncio José Gonzaga; F5 – VALERIANO JOSÉ GONZAGA; F6 – Luiz Cândido Gonzaga; F7 – José Caetano Gonzaga; F8 – Rita Augusta Gonzaga. F5 - Valeriano José Gonzaga, natural de Curvelo,Mg, nascido em 21.07.1816 e falecido em 1868 em Paracatu, casou em 21.07.1836, com Felisberta da Cunha Dias, nascida em 15.08.1821 e falecida em 10.08.1910, natural de Curvelo; foi nomeado Tabelião de Paracatu, tendo mudado para o lugar em 1845, aonde tiveram os filhos: N1 - Eusébio Michael Gonzaga, natural de