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Mostrando postagens de 2017

FRAGMENTOS DE GENEALOGIAS

Por José Aluísio Botelho Diante da falta quase completa de documentos primários, reunimos indivíduos que viveram nos tempos do arraial e da vila, e que carregavam os sobrenomes transmitidos a descendência, abaixo assinalados: OS LOPES DE OLIVEIRA Nos tempos de arraial Inicia-se a família Lopes de Oliveira, com a presença de Manoel Lopes de Oliveira, já miscigenad a, com a união de Manoel Lopes de Oliveira com Catarina, negra mina; o casal teve um filho nascido nas Minas do Paracatu, que descobrimos: Antônio Lopes de Oliveira, que com Marcelina Ribeira, filha de Francisco Vaz Salgado, natural do Porto, Portugal e de Maria Ribeira, negra mina, continuaram o processo de caldeamento da família com o nascimento de seus filhos; Descobrimos dois filhos nos assentos de batismos do arraial: 1 Tereza, nascida em 18/6/1774 e batizada aos 26 do dito mês e ano; Tereza Lopes de Oliveira, casada ca. 1787 com Custódio Pinto Brandão, com registro de provisão de casamento no Ca

ANIVERSÁRIO DE PARACATU, O ARRAIAL IMAGINÁRIO E A LOUCURA

Por José Aluísio Botelho Este texto é uma interpretação livre da história de Paracatu. Oficialmente Paracatu comemorou 219 anos no dia 20 de outubro de 2017. Eu disse oficialmente, porque há alguns anos se deliberou que a data do aniversário da cidade deveria ser comemorada naquele dia em virtude do Alvará emitido por dona Maria I, a rainha louca, no dia 20 de outubro de 1798 incrustado em um rico pergaminho real. Não poderia haver tanta loucura nisso; nunca imaginaria que os nossos intelectuais do século vinte, seriam orates a tal ponto, jogando a existência do arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu às calendas, tornando-o uma povoação imaginária.   Pois bem, um alvará criou a vila de Paracatu do Príncipe naquele ano, e no entendimento dos criadores de tal data de aniversário, ele foi o marco iniciador da cidade do mesmo nome. Ocorre que, durante um ano, pouco mais, a vila só existiu virtualmente no papel, sobrepondo ao arraial dito imaginário (criação nossa), porque

SÉRIE DOCUMENTOS HISTÓRICOS - NOMEAÇÃO DO VIGÁRIO MELO FRANCO - 1805

Por José Aluísio Botelho Pouco se sabe sobre a preparação para Aplicação Sacerdotal do padre Joaquim de Melo Franco, o vigário Melo, que comandou os desígnios da igreja católica de Paracatu durante 36 anos. Filho de família abastada, não foi à Coimbra estudar, como seu irmão mais velho, Dr. Francisco de Melo Franco. Segundo Afonso Arinos, “fez estudos preliminares no arraial de Paracatu, sendo seus professores o latinista padre Francisco Moreira Rebordões e o solicitador de causas de São Romão José Guedes da Silva Porto”, que na idade madura também se tornaria padre, digo eu. Segue Afonso Arinos: “Joaquim de Melo Franco não fez regularmente os estudos eclesiásticos”. Tanto no seminário de Olinda, quanto no de Mariana, não se encontrou nenhuma referência a seu nome; o mesmo ocorreu na arquidiocese de São Paulo, que ordenava, à época, padres do sertão mineiro, acrescento; porém hoje se sabe que as investigações de genere e moribus, na maioria das vezes eram realizadas pelo Juiz de

NOTAS GENEALÓGICAS - MARTINS TEIXEIRA

Por Eduardo Rocha Família pioneira estabelecida no antigo arraial de São Sebastião, iniciada com o casal: 1- Mathias Martins Teixeira, falecido em 10/03/1835; casado com Joana Paula, moradores no arraial de São Sebastião. Inventário: 2ª Vara 1835/1836. Filhos: 1-1 Justiniana Martins Teixeira casada com Manoel da Silva, sem filhos.Filhas descobertas de Justiniana no estado de solteira: 1-1-1 Ana Teixeira casada com Antonio da Silva Freitas:" Aos vinte e dois de janeiro de mil oitocentos e trinta e sette na capella do Amparo, filial da Matriz d esta Frequesia d e Santo Antonio d a Manga De Paracatu, corridos os banhos, e sem empedimento algum canonico, em presença do reverendo coadjutor Francisco Pereira Tavares se recebeo em matrimonio por palavras de presente Antonio d a Silva d e Freitas, filho legitimo de Manoel d a Silva d e Freitas, e sua mulherLauriana d e Sousa ja f alecidos com Anna Teixeira, filha natural de Justiniana Martins Teixeira, ambos naturais desta freques

NOTAS GENEALÓGICAS - PEREIRA MUNDIM

Por José Aluísio Botelho Eduardo Rocha Família originária de Mondim de Bastos, Vila Real, norte de Portugal, representada nas Minas do Paracatu por Antônio Lourenço Mundim (vide imagem), que obteve sesmaria no ano de 1748 às margens do Ribeirão São Pedro. 1- Joaquim Lourenço Mundim, casado com Perpetua Leocádia Pereira de Barros, filha legítima do capitão José Pereira de Barros, natural da cidade de Braga, Portugal e de Maria Antunes Claro; neta paterna de Manoel Antônio Pereira de Barros e de Antônia da Costa. Família miscigenada na origem em Paracatu. Filhos descobertos: 1-1 Mathias Lourenço Mundim, falecido em 08/12/1834; casado com Lúcia de Sousa Dias. Inventário: 2ª Vara 1835/1836. Filhos: 1-1-1 Maria de Sousa Mundim, 7 anos em 1834; 1-1-2 Elias de Sousa Mundim, nascido em 1829 e falecido em 26/09/1879; casado duas vezes: 1ªvez com Maria Leocádia da Conceição em 29/04/1855: "Aos vinte e nove de abril de mil oitocentos e cincoenta e cinco feitas as dilige