Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2016

SÉRIE - PIONEIROS DO ARRAIAL DO OURO 17 - LEME DO PRADO

Por José Aluísio Botelho Colaboração Eduardo Rocha De tradicionais famílias p aulistas de Itu, Francisco Leme do  Prado foi o iniciador do sobrenome no arraial de São Luiz e  Santana das Minas do Paracatu, perpetuado e corrompido na descendência como Lemes do Prado/Lemos do Prado. Depois de p erambular pelas minas de Cuiabá e de Goiás,  ele estabeleceu definitivamente com a f amília no arraial de  Santo Antonio da Lagoa, pertencente a freguesia da Manga  de Paracatu. Foi casado com Francisca Cardoso de Godoy,   também natural de Itu. Transcrevemos abaixo os troncos  do casal, iniciando pelos  GODOYS Teve começo esta família em Baltazar de Godoy, nobre castelhano, que veio a S. Paulo na segunda parte do século XVI em tempo do domínio de Castela no Brasil. Aqui casou com Paula Moreira filha do capitão-mor governador Jorge Moreira, natural do Rio Tinto, Porto, e de Izabel Velho. V Teve: Cap. 1.º Belchior de Godoy Belchior de Godoy casou

ARRAIAL DO OURO - GENEALOGIA A CONTA-GOTAS: ALFORRIAS

POR JOSÉ ALUÍSIO BOTELHO Desde o início da escravidão no Brasil, ocorrida já na primeira metade do século XVI, até o fim do império e início da república, os relacionamentos sexuais dos senhores com suas escravas eram comuns, constantes e contínuos, principalmente devido a falta de mulheres brancas disponíveis tanto para o casamento, quanto para relacionamentos extraconjugais. Portanto os homens brancos procuravam suas escravas para as práticas sexuais, e desses relacionamentos, evidentemente, nasciam os filhos, chamados de espúrios, bastardos, sacrílegos (quando envolviam padres), ou naturais. A esmagadora maioria deles não eram reconhecidos pelos pais, o que não deixou de ser um obstáculo quase que intransponível na elaboração de genealogias no Brasil. Mas, existiram exceções, raras é verdade, que nos permite elaborar alguns troncos genealógicos esparsos. O reconhecimento desses filhos, ou as pistas, ou indícios das paternidades, na maioria das vezes se davam por ocasião dos b

TRONCO PIONEIROS - ARAÚJO FERREIRA

Por José Aluísio Botelho Eduardo Rocha e Mauro Cézar da Silva Neiva Família pioneira no arraial do ouro, provavelmente oriunda de Serro do Frio, norte de Minas. Alcançou seu apogeu na primeira metade do século dezenove. UM TRONCO 1-Antônio de Araújo Ferreira, falecido em 15/04/1853 aos 92 anos de idade; casado em 1781 com Maria Franco de Oliveira, filha do Sargento mor Manoel José de Oliveira Guimarães e de N, falecida por volta de 1843; moradores no arraial do São Sebastião. Nota: segundo Olímpio Gonzaga ele viveu 100 anos (sic). Inventários: 2ª Vara cx. 1856/2ª Vara cx. 1854. Provisão de casamento datado de 03/02/1781 emitido pelo Cartório eclesiástico da Matriz da Manga, imagem abaixo: Provisão de casamento - 1781 Filhos: 1-1 Joaquim de Araújo Ferreira, nascido em 1793 e falecido em 12/04/1851; casado com Eufrásia Nogueira Silvares; moradores no arraial de São Sebastião. Inventário: 2ª Vara cx. 1861. Batismo: "Aos primeiros de junho de mil setecentos e no

TRONCOS PIONEIROS - ARAÚJO CALDAS

Por José Aluísio Botelho  Eduardo Rocha João José de Araújo Caldas (que ainda vivia em 1847), casado com Francisca Gonçalves de Siqueira, nascida por volta de 1792, filha de Antônio Gonçalves de Siqueira e de Maria Peixoto, naturais do Catingueiro. Inventário: 2ª Vara cx. 1879. Obituário: “ Aos doze de dezembro de 1878, faleceo n o Mathias d a Costa de h idropi s ia, com t odos os sacramentos Francisca Gonçalves de Siqueira, b ranca, de i dade de 86 anos, viúva que ficou de João José de Araújo, a mortalhada no habito preto e conduzida no caixão para o simitterio d esta cidade, ahi sepultada, no dia se g uinte foi encomendada por mim e disse missa de corpo p resente. E para constar fiz este assento que assigno. faleceo com t estamento. Parocho Padre João Gonçalves de Araújo Velho”. Filhos: 1 Valentina José de Araújo, falecida em 20/04/1839; casada em 20/05/1834 com Joaquim de Sá Guimarães; moradores na fazenda Tapera. Joaquim de Sá Guimarães casou segunda vez com sua cunhada