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Mostrando postagens de dezembro, 2015

CASAIS PIONEIROS NO ARRAIAL DO OURO - MINAS DO PARACATU

  Por José Aluísio Botelho Devido à falta de fontes primárias do arquivo da matriz de Santo Antonio da Manga de Paracatu, com o sumiço dos livros paroquiais, bem como a fragmentação dos existentes, notadamente do século dezoito, não se consegue elaborar na sua plenitude, a descendência de diversas famílias lá geradas pelos casamentos ou pelo concubinato. Famílias estas, formadoras da pirâmide social sob o ponto de vista político e econômico, do tipo social relativo à cor da pele, notadamente a partir do processo miscigenatório, que lá se iniciou já no núcleo povoador primitivo. Importante também salientar, que a maioria absoluta do homem branco europeu que acorreram às Minas do Paracatu, era composta de portugueses do norte do país, da região do Minho; não menos importante, foi a migração interna, desde o homem branco paulista, até o homem já mestiço vindo de regiões mineradoras exauridas do norte da capitania mineira, como Serro do Frio, Vila do Príncipe e Minas Novas, e também d

TRONCOS PARACATUENSES: SOUSA OSÓRIO

Por José Aluísio Botelho Família iniciada em Vila Rica (atual Ouro Preto) na segunda metade do século dezoito, com ramificação em Paracatu. O tronco paracatuense deriva do tenente coronel José Januário de Sousa Osório, militar de linha (carreira) do regimento de cavalaria de Minas Gerais, para lá transferido entre 1823 e 1824, ainda com a patente de Sargento mor. Em Paracatu, além do exercício do cargo militar, foi vereador entre 1841 e 1848, tendo inclusive ocupado o cargo de Presidente da mesma. Em 1852 ele ainda vivia, quando batiza uma criança na Matriz de Santo Antonio. Terceiro entre quatro irmãos, nasceu ele em Vila Rica, aonde foi batizado em 06 de novembro de 1774, filho legítimo do português Silvério Anacleto Vilar e Sousa, natural da freguesia de Santa Engrácia, Patriarcado de Lisboa, e de Ana Joaquina de Miranda de Sousa Osório, natural de Vila Rica. Neto paterno de João de Sousa Vilar e de Maria Caetana Osório; neto materno de Manoel Nunes dos Reis Miranda e de Jose

FAMÍLIA SEVERINO BOTELHO

Por José Aluísio Botelho Eduardo Rocha Família com origem no Portugal continental, e iniciada em Campanha do Rio Verde, Sul de Minas Gerais, na primeira metade do século dezoito. Um dos filhos passou para o Arraial de São Luiz e Santana das Minas do Paracatu na década de 1780, onde casou e deixou descendência. Não descobrimos as ascendências do casal tronco, abaixo nomeado: Manoel Severino Botelho, natural de Campanha do Rio Verde, casou no arraial do Paracatu, com Izabel Antunes Moreira, natural desta terra. A descendência se espalhou por todo o noroeste de Minas, bem como para os municípios limítrofes de Goiás, tais como Cristalina, Luziânia, Pires do Rio, Ipameri e Catalão. Filhos: 1 – José Severino Botelho, com 58 anos em 1847; casado com Joana Francisca da Piedade, filha natural de Rita Teresa Coutinho, moradora no arraial de Carmo da Bagagem; filhos descobertos: 1.1 – José Severino Botelho Júnior, nascido em 07/07/1816; casado com Gertrudes de Oliveira Barreiros,