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Mostrando postagens de abril, 2007

GENERAL ARMANDO CAVALCANTI - COSTADOS PARACATUENSES

Por José Aluísio Botelho Um dos grandes da MPB Armando Cavalcanti de Albuquerque desde a infância mostrou interesse pela música, mas, talvez influenciado pelo pai, seguiu a carreira militar e foi reformado como General. Considerado um dos expoentes do grupo dos capitães da música popular brasileira, jovens oficiais do Exército nos anos de 1950 e 60 dedicados à MPB. Na década de 1940, começa sua carreira musical e em parceria com Klécius Caldas cria canções de grande sucesso na época e também nas décadas seguintes. A maioria de suas composições foi em parceria com Klécius Caldas, sendo que a primeira “O velho bar”, foi lançada por Francisco Alves e gravada por Helena de Lima. De sua vasta obra musical, seus maiores sucessos foram a canção “Feliz natal” e as marchas “Maria candelária”; “Maria escandalosa”; “A lua é dos namorados”; “A lua é camarada”; “Cigarro de paia”; “Boiadeiro”; “Máscara da face”; “Piada de salão” e “Somos dois”. Gravaram suas canções, dentre outros, Francisco Alv

ALMANAQUE PARACATUENSE

Por José Aluísio Botelho O MISTERIOSO DR. PARACATU – Em companhia de el-rei D. João VI emigrou para o Brasil um ilustre e velho fidalgo português, morgado de Sá, chamado Francisco Joaquim Moreira de Sá. Esse fidalgo tinha uma grande fazenda em Minas, no lugar intitulado Santo Antônio do Rio Abaixo. Uma vez chegado ao Brasil, em vez de, como muitos outros, constituir-se pensionista do rei, tratou de retirar – se para lá. Era muito influente no Paço, parente de Ministro e foi altamente recomendado para Minas. Em consequência disso, sua casa tornou – se o ponto de reunião da elite da sociedade mineira de então. Um dos que mais a frequentavam era um cirurgião conhecido pela alcunha de “Paracatu”. Todos o supunham brasileiro nato, mas nascera em Portugal. Quando o Dr. Cláudio Manoel da Costa, poeta e inconfidente apareceu morto na prisão, foi incumbido de realizar o corpo de delito. Fê-lo conscientemente, declarando que o morto não tinha suicidado, e sim havia sido assassinado. N